Cabelos cortados ganham nova vida

Vídeo. Cabelos cortados ganham nova vida

Um coletivo de cabeleireiros no Reino Unido, o "Green Salon Collective", está dar um novo fim - e com ele, uma nova vida - aos quilos de cabelos que todos os dias acabam no chão dos salões e que, de acordo com o grupo, dariam para encher, todos os anos, 50 estádios de futebol.

Um coletivo de cabeleireiros no Reino Unido, o "Green Salon Collective", está dar um novo fim - e com ele, uma nova vida - aos quilos de cabelos que todos os dias acabam no chão dos salões e que, de acordo com o grupo, dariam para encher, todos os anos, 50 estádios de futebol.

O teor rico em azoto dos cabelos, torna-os num suplemento de fertilizante ideal para a compostagem e a retenção de humidade.

Ryan Crawford, membro do coletivo e proprietário de um salão na cidade de Milton Keynes, a noroeste de Londres, tem uma horta experimental onde pôde já comprovar que os cabelos permitem manter os rebentos intactos.

"É como uma barreira protetora mantendo coisas como lesmas ou caracóis de fora". 

Outro potencial dos resíduos é a filtragem. Com uma almofada de cabelos envoltos numa rede, um dos fundadores do "Green Salon Collective", Fry Taylor, mostra como consegue separar óleo da água. "O cabelo vai absorver naturalmente o óleo, agarrá-lo e esse é o fator importante".

Um quilo de cabelo pode absorver até oito litros de óleo, de acordo com especialistas. Em maio, a iniciativa já permitiu limpar um derrame de petróleo na Irlanda do Norte. 

O coletivo também reuniu 3,5 toneladas de metal, que está a ser reciclado.

Agora, espera exportar o modelo em grande escala para toda a Europa.

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