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As guerras dos negócios: dos EUA a Westeros

As guerras dos negócios: dos EUA a Westeros

Esta semana, o magazine Business Line, viaja até Cuba para perceber os efeitos das sanções que a administração Trump decidiu repor. No Dubai, confirmamos a importância da análise de dados para os negócios e percebemos como é que as companhias transformam informação em valor. No final, para os fãs da Guerra dos Tronos, há outros dados a ter em conta: fomos perceber como a inspiração da série está a render dinheiro.

EUA voltam a boicotar Cuba

As conversações para evitar uma guerra comercial entre os Washington e Pequim descarrilaram de forma estrondosa. Ao mesmo tempo, mas com menos barulho, ressurgia uma outra contenda entre os Estados Unidos e outro país comunista.

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Quando o antigo president Barack Obama visitou Cuba, em 2016, foi considerado um momento semelhante à queda do muro de Berlim. Parecia que Washington e Havana tinham virado a página de outra guerra fria, mas sob a presidência de Trump, as sanções a Cuba voltaram a aumentar.

Washington reativou uma lei conhecida como "título 3" de Helms Burton. Permite que qualquer pessoa que tenha propriedades nacionalizadas pela Revolução Cubana de 1959 possa processar indivíduos ou empresas que lucram com essas propriedades.

A empresa de cruzeiros Carnival foi a primeira a ser processada por lucrar de propriedade cubana expropriada. A Exxon Mobil – a maior petrolífera norte-americana – pôs em tribunal a companhia estatal de petróleos de Cuba, por causa de uma refinaria confiscada em 1960.

Para Bruno Rodriguez, Ministro cubano dos Negócios Estrangeiros, esta situação "vai trazer mais dificuldades e escassez de produtos" e por isso lança um "apelo à comunidade internacional para que trave as ações irresponsáveis e irracionais dos Estados Unidos".

Algumas empresas, nomeadamente na indústria do Turismo, continuam a investir. Os espanhóis lideram este movimento e a Ministra espanhola do Comércio e Indústria, Maria Reyes, diz mesmo que "há novamente interesse em investir na ilha" e garante que foi renovado o "compromisso das empresas espanholas com o investimento" em, Cuba.

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Será que a informação é o novo petróleo?

A informação comercial nem sempre foi valorizada. Houve tempos em que o processamento de dados resultava em sub-produtos codificados, nada fáceis de trabalhar. Agora fala-se de análise de dados, que permite trabalhar com grandes volumes de informação e encontrar soluções para o mundo real.

A Allteryx desenvolveu um software de análise de dados acredita que sim. Para ganhar vantagem na era da informação, acaba de inaugurar uma sede regional no Dubai. Dean Stoecker, o diretor-geral da empresa, diz que "há qualquer coisa especial no Médio Oriente, particularmente no Dubai," onde "as pessoas realmente percebem o valor científico dos dados e os 10-15 biliões de dólares que ainda escondem". Para Stoecker, "a análise de dados é o processo que permite transformar informação em bruto em valor, para que se possam contar melhores histórias, com dados, nas empresas".

Uma indeia que justifica o investimento feito na região. Os gastos em análise de informações comerciais nos Emirados Árabes Unidos ultrapassaram os 37 milhões de euros no último ano. A projeção de crescimento é de quase 8 por cento em 2019.

O Diretor geral da Alteryx dá como exemplo o aeroporto do Dubai onde "se está a fazer análise emocional dos viajantes e com isso garantir casas de banho limpas, boa comida nos restaurantes e filas de espera pequenas".

Os benefícios também chegam aos analistas. "Tínhamos processos muito antiquados em que um trabalhador atualizava manualmente 100 folhas de cálculo todos os meses. Essa é uma tarefa que passou de semanas a dias e agora realiza-se em minutos", explica Paul McLeod, diretor de operações da Agência de Seguros dos Emirados Árabes Unidos.

Dados que levam os especialistas a dizer no futuro vai haver quase tanto valor económico nos dados como no petróleo.

A herança de "A Guerra dos Tronos"

O ultimo episódio da série da HBO, A Guerra dos Tronos, terminou de forma épica. Foi o episódio mais visto de sempre, com 13 milhões e 600 mil espectadores em directo, na primeira exibição. Toda a marca tem agora um valor estimado de mil milhões de euros.

Na Irlanda do Norte, a série contribuiu com 300 milhões de euros para a economia – parte são lucros diretos do turismo nos locais de filmagem.

As receitas do merchandising e do Turismo devem continuar a existir para lá da série, mas alguns fãs querem ir mais longe e “provar” -literalmente – a fantasia. O produtor de vinhos Thibault Bardet fez um néctar inspirado no Reino de Dorne – a mais elogiada região vitivínicola de Westeros. "O autor é fã de gastronomia e vinho. Escreveu imenso sobre isso nestes livros. Fizémos um vinho frutado e forte com um corpo robusto, mas fácil de beber; sedoso," conta o produtor francês.

Uma produção única, uma vez que a HBO já fez exercer os seus direitos. "A HBO contactou-me e viram que eu era um fã, por isso autorizaram-me a vender este stock. Mas não posso produzir mais. É verdade que uso o universo deles, por isso pediram-me gentilmente que parasse de produzir. Mas posso usar o resto e estou grato por isso," revela Thibault Bardet para quem "o maior sonho" seria que o autor provasse o vinho

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