O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, anunciou que se vai encontrar com o líder russo Vladimir Putin com o objetivo de impulsionar o processo de
O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, anunciou que se vai encontrar com o líder russo Vladimir Putin com o objetivo de impulsionar o processo de paz para o leste ucraniano.
A reunião entre os dois chefes de Estado terá lugar em Astana no Cazaquistão a 15 de janeiro e contará com a presença da chanceler alemã, Angela Merkel, e do presidente francês, François Hollande.
Durante a conferência de imprensa desta segunda-feira em Kiev, Poroshenko não deixou de acusar a Rússia de agressão direta.
Sobre a Nato, descartou a adesão da Ucrânia a curto prazo e salientou que a reunião de janeiro com Putin não significa o abandono do protocolo de Minsk.
“A condição chave do protocolo de Minsk – que trará de imediato a paz para o nosso país – é bloquear as nossas fronteiras e retirar as forças estrangeiras do nosso território. Assim que essas tropas saiam do nosso território, não haverá mais conflito. De facto não existe, é fabricado”, declarou.
No terreno, os civis que ainda permanecem em Lugansk e Donetsk, sob controlo rebelde, preparam-se para uma passagem de ano menos abundante.
Poderia ser pior, existe ajuda humanitária.
Em relação aos desejos para 2015, uma idosa pede
“paz e o pagamento das pensões e dos benefícios que costumavam ter por terem crianças. Se o governo não nos pagar, vamos morrer à fome”, concluiu.
De acordo com o fundo Rinat Akhmetov, já foram distribuídos em Lugansk e Donetsk quase um milhão e meio de cabazes alimentares.