É o Dia Internacional da Mulher, para o assinalar são organizados inúmeros eventos um pouco por todo o mundo. Apesar de muitos avanços na igualdade
É o Dia Internacional da Mulher, para o assinalar são organizados inúmeros eventos um pouco por todo o mundo.
Apesar de muitos avanços na igualdade de géneros, ainda existem muitos atrasos em pleno séc. XXI
Em Santiago do Chile, a véspera serviu de pretexto para inúmeras mulheres saírem às ruas para exigir ao governo que legalize o aborto, acabe com discriminações e aprove medidas para fomentar a igualdade de género.
A interrupção voluntária da gravidez é um dos temas que mais preocupa estas mulheres.
“Estou aqui para defender o direito a decidir. Desde a forma como nos vestimos até ao que fazemos com o nosso corpo – é o nosso direito”, afirma uma manifestante.
O Chile é um país conservador, a interrupção da gravidez é proibida, incluindo em casos de violação e incesto.
No Afeganistão, a artista Kubra Khademi usou uma armadura nas ruas de Cabul para materializar um pensamento que teve quando foi molestada pela primeira vez quando tinha quatro anos.
Mesmo com armadura foi importunada.
“Isto acontece diariamente. Eu vejo, até eu vejo, e as mulheres aqui não querem falar disso”, explica.
Mas aos poucos a luz vai iluminando mentes obscuras. Em Cabul, no Afeganistão, uma sociedade bastante conservadora, homens decidiram usar burcas para denunciar a opressão sobre as mulheres.