A reforma do sistema educativo proposta pelo primeiro-ministro italiano foi contestada nas ruas do país esta quinta-feira. Milhares de estudantes
A reforma do sistema educativo proposta pelo primeiro-ministro italiano foi contestada nas ruas do país esta quinta-feira.
Milhares de estudantes gritaram palavras de ordem contra o projeto-lei intitulado “boa escola” que prevê a contratação de 150 mil professores suplementares e mais meios para os estabelecimentos de ensino.
Uma proposta contestada pelos estudantes por prever igualmente o apoio à criação de escolas privadas.
“Nós estamos contra o projeto do governo e queremos uma alternativa, e nós temos alternativas e ideias que Renzi parece não querer ouvir para lá da consulta que realizou há tempos na Internet sobre o tema”.
Outro manifestante afirma:
“Estamos na rua para exigir uma escola que vá para além das diferenças de classes sociais”.
Outro sublinha:
“Achamos que o governo tem uma ideia errada do que é a escola. Queremos mais investimento no direito a estudar, um novo sistema de apoio social, e uma alternância entre escola e trabalho que não esteja submetida apenas aos interesses dos empresários”.
A proposta apadrinhada pelo próprio Matteo Renzi, casado com uma professora, prevê igualmente a contratação de milhares de profissionais até hoje sob contratos temporários.