Tunísia: Atentado vitima turistas em pleno debate sobre lei antiterrorista

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O presidente tunisino acusa o grupo Ansar Al-Sharia, próximo da Al-Qaida da autoria do atentado num museu da capital. Pelo menos 20 turistas e dois

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O presidente tunisino acusa o grupo Ansar Al-Sharia, próximo da Al-Qaida da autoria do atentado num museu da capital.

Pelo menos 20 turistas e dois tunisinos, entre os quais um polícia e uma empregada de limpeza, morreram durante o ataque armado que provocou mais de cinquenta feridos.

Entre as vítimas encontram-se cidadãos de nacionalidade italiana, britânica, espanhola, polaca, mas também sul africana e brasileira.

A ação visava inicialmente o edifício do parlamento, nas imediações, onde decorria um debate sobre a nova lei antiterrorista.

O presidente tunisino condenou a ação, apontando responsabilidades ao grupo islamita Ansar Al-Sharia:

“É uma tragédia enorme que se abateu sobre a Tunísia, os seus autores não têm futuro e a Tunísia tem que manter-se forte para poder neutralizá-los”, afirmou Beji Caid Essebsi.

Os dois homens armados, abatidos pela polícia, tinham aberto fogo sobre um autocarro turístico, com dezenas de turistas a bordo que participavam num cruzeiro.

Uma vez dentro do museu, os dois atacantes mantiveram sequestradas várias pessoas antes do assalto da polícia.

O atentado, um dos primeiros a visar civis nos últimos anos abala não só a relativa tranquilidade de Túnis como a recuperação do setor turístico, um dos pilares da economia do país.

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