O Presidente cubano, Raúl Castro, evocou em Moscovo as “perspetivas de aproximação” entre o seu país e a Rússia, herdeira da ex-aliada União
O Presidente cubano, Raúl Castro, evocou em Moscovo as “perspetivas de aproximação” entre o seu país e a Rússia, herdeira da ex-aliada União Soviética, nas vésperas das celebrações da vitória sobre a Alemanha nazi.
Esta quinta-feira o chefe de Estado cubano encontrou-se com o seu homólogo Vladimir Putin, para abordarem “questões políticas, trocas comerciais, cooperação económica e problemáticas regionais e internacionais”.
No mesmo dia, o ministro alemão dos Negócios Estrangeiros, Frank-Walter Steinmeier, acompanhado pelo seu homólogo russo Serguei Lavrov, prestou homenagem em Volgogrado ao mais de um milhão de soldados soviéticos mortos na batalha de Estalinegrado, onde a vitória do Exército Vermelho foi decisiva na alteração do curso da II Guerra Mundial.
Em Moscovo o desfile militar de 9 de maio, que assinala o 70º aniversário da derrota do regime nazi, não contará com a presença da grande maioria dos líderes ocidentais devido à situação vivida na Ucrânia.
Cuba, índia e China, são alguns dos países representados, no desfile em que a grande estrela é o novo e sofisticado tanque Armata.
O T-14 Armata é o primeiro blindado a ser desenvolvido pela Rússia em 40 anos.
A torre e o canhão são comandados a partir de um compartimento blindado, enquanto o radar recorre a tecnologia de ponta para detetar num raio de 100 quilómetros até 40 alvos no solo e 25 no ar.