Chamavam-se Pierre, Nick, Marie, Valeria, Kheireddine...

Mesmo se os ajuntamentos continuam proibidos, devido ao Estado de Emergência decretado em França, são muitos aqueles que passam pela Praça da República, no centro de Paris, para prestar homenagem aos mortos nos atentados de sexta-feira. O mais recente balanço dá conta de 132 mortos. Para já, há 103 corpos identificados. O primeiro-ministro francês Manuel Valls está a acompanhar os trabalhos das autoridades: “Há entre 20 e 30 pessoas que ainda não foram identificadas. Isso vai ser feito nas próximas horas. Eu sei que esta espera é insuportável. Falei com as famílias, que exprimem uma dor enorme. Hoje e nos próximos dias, a Nação vai estar com estas famílias”, disse o chefe de governo. Quem eram as vítimas? Começa a ser conhecida a identidade das vítimas. Por detrás de cada rosto, por detrás de cada nome, uma história. Mathias e Marie, um casal de Metz que se tinha mudado para Paris há pouco tempo… La recherche est terminée, je n'ai plus de mots, que des larmes. Marie et Mathias nous ont quitté tous les deux. pic.twitter.com/futx8GIROV— Clara R. (@Photographys) November 14, 2015 Guillaume era jornalista na revista Les Inrocks e autor da crónica sobre o mais recente álbum dos Eagles of Death Metal: Notre ami et journaliste Guillaume B. Decherf a été tué hier au Bataclan. https://t.co/QP9YU3GN67 pic.twitter.com/4mIg0GwMri— les inrocks (@lesinrocks) November 14, 2015 Pierre, dono de um restaurante italiano por onde passaram alguns famosos, amante dos desportos radicais e do rock, tinha colocado no Facebook uma imagem da entrada do Bataclan antes do concerto fatal. (function(d, s, id) { var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)[0]; if (d.getElementById(id)) return; js = d.createElement(s); js.id = id; js.src = "//connect.facebook.net/pt_PT/sdk.js#xfbml=1&version=v2.3"; fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs);}(document, 'script', 'facebook-jssdk'));Rock !Publicado por Pierro Jacarè Innocenti em Sexta-feira, 13 de Novembro de 2015 Nick, britânico, era responsável pelo merchandising dos Eagles of Death Metal. Trabalhava ainda com bandas como Sum 41, Panic! at the Disco ou The Black Keys. You are and always will be the love of my life, Nick Alexander #fuckterrorism #ParisAttacks #Bataclan pic.twitter.com/C2pxvLwCth— Polina Buckley (@polinabuckley) November 14, 2015 Valeria, uma jovem italiana a fazer o doutoramento, foi morta igualmente no concerto no Bataclan. Gino Strada, fundador da ONG Emergency, prestou-lhe homenagem no Facebook. (function(d, s, id) { var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)[0]; if (d.getElementById(id)) return; js = d.createElement(s); js.id = id; js.src = "//connect.facebook.net/pt_PT/sdk.js#xfbml=1&version=v2.3"; fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs);}(document, 'script', 'facebook-jssdk'));Ciao Valeria, grazie. Anche lei tra le vittime del terrorismo che ha sconvolto Parigi. Abbiamo avuto la fortuna di...Publicado por Gino Strada em Domingo, 15 de Novembro de 2015 Há ainda a história de Kheireddine, um violinista argelino que estava a tirar um curso de aperfeiçoamento…. #VIDEO Kheireddine Sahbi, un musicien algérien tué dans les attaques de #Paris https://t.co/JzQKUEMaiM pic.twitter.com/Got9vDpGIG— Ennahar TV (@EnnaharTvFr) November 15, 2015 Ou as irmãs Oda e Alima, que viajaram expressamente da Tunísia para Paris, para festejarem o aniversário de uma amiga. Como estes, há pelo menos 132 nomes, 132 caras diferentes. Histórias que acabaram cedo demais, no sítio errado e à hora errada. Uma sobrevivente deixou, no Facebook, um relato impressionante: (function(d, s, id) { var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)[0]; if (d.getElementById(id)) return; js = d.createElement(s); js.id = id; js.src = "//connect.facebook.net/pt_PT/sdk.js#xfbml=1&version=v2.3"; fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs);}(document, 'script', 'facebook-jssdk'));you never think it will happen to you. It was just a friday night at a rock show. the atmosphere was so happy and...Publicado por Isobel Bowdery em Sábado, 14 de Novembro de 2015