Gravity: Hirscher e Schiffrin dominam na Eslováquia

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Bem vindos a Gravity. Este foi mais um domingo “normal” para Marcel Hirscher. O austríaco, que acaba de festejar o 27º aniversário, venceu o slalom

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Bem vindos a Gravity. Este foi mais um domingo “normal” para Marcel Hirscher. O austríaco, que acaba de festejar o 27º aniversário, venceu o slalom de Kransjka Gora, a segunda vitória em dois dias, a oitava da temporada e a 39º da carreira.

Só este inverno Marcel Hirscher já subiu ao pódio 18 vezes em 25 provas e bateu o próprio recorde de pontos: no total tem 1.625 pontos. E mesmo faltando duas semanas de competição, o austríaco já gararantiu a conquista da Taça do Mundo pelo quinto ano consecutivo.

Em Kransjka Gora, a história de sucesso repetiu-se: depois de ter vencido no Gigante, o austríaco voltou a não dar hipóteses aos rivais. Dizem os especialistas que esquiou com muito menos pressão e dominou a prova.

.MarcelHirscher</a> leading the SL after 30 racers at <a href="https://twitter.com/VitrancCup">VitrancCup. JulienLizeroux</a> 2nd +0.75 & Fritz Dopfer 3rd +0.79 <a href="https://t.co/MzGCq0SCzL">pic.twitter.com/MzGCq0SCzL</a></p>&mdash; FIS Alpine (fisalpine) 6 de março de 2016

Nem mesmo Henrik Kristoffersen, vencedor de seis dos nove slaloms da época, conseguiu fazer-lhe frente. O norueguês ficou a 81 centésimos de segundo. De qualquer forma, conquistou o globo de cristal da disciplina. Tem 111 pontos de avanço sobre Marcel Hirscher, o suficiente para chegar à final de Saint Moritz, com a título assegurado. Esta é a primeira vez em 16 anos que um norueguês conquista o globo de cristal na categoria de Slalom.

O italiano Stefano Gross terminou na terceira posição.
Destaque ainda para o Ivica Kostelic. Após 18 participações na Taça do Mundo, 26 vitórias e 60 pódios, o croata deve estar muito perto de “arrumar os esquis”. Na Eslováquia não conseguiu qualificar-se para a segunda ronda.

A imparável Shiffrin

Menos suspense em Jasna, com uma Mikaela Shiffrin muito acima da concorrência. A jovem norte-americana venceu a prova de Slalom disputada na estância eslovaca, deixando a grande distância as principais rivais.

Course crew celebrate #Zuzulova's 3rd place & MikaelaShiffrin</a>&#39;s outstanding performance in <a href="https://twitter.com/hashtag/worldcupjasna?src=hash">#worldcupjasna</a> SL! <a href="https://t.co/QrN7QeUQNb">pic.twitter.com/QrN7QeUQNb</a></p>&mdash; FIS Alpine (fisalpine) 6 de março de 2016

Ninguém foi capaz de importunar Mikaela Shiffrin no caminho para a quarta vitória da temporada. A esquiadora foi a mais forte na prova de Slalom disputada em Jasna com uma vantagem de 2.36 segundos para a segunda classificada, a suíça Wend Holdener. É raro conseguir vantagens tão grandes neste tipo de prova da Taça do Mundo de Esqui Alpino.

Mas este domingo houve outra grande vencedora: mesmo tendo terminado na décima posição Frida Hansdotter assegurou a conquista do Globo de Сristal da disciplina de Salon. O primeiro título mundial para a suíça. Recorde-se que Shiffrin conquistou o troféu nas últimas três temporadas.

Destaque ainda para um final de semana complicado para Lara Gut. A segunda classificada da taça do mundo não conseguiu completar a segunda manga. Falhou uma das portas.

Lindsey Voon, que não volta a competir esta época por causa de uma lesão no joelho, mantém-se na liderança com mais 28 pontos que Gut.

*A evolução de Shiffrin”

Campeã olímpica, duas vezes campeã do mundo e três vezes vencedora da Taça do Mundo de Slalom, Mikaela Shiffrin está muito perto de alcançar o topo da classificação geral e em condições, de acordo com Franck Piccard, o nosso especialista em esqui, para avançar para as provas de velocidade.

Franck Piccard: “Shiffrin venceu as primeiras Taças do Mundo muito, muito cedo. É certo que consegue brilhar no Slalom, a sua disciplina de eleição, e aos poucos foi alargando o espectro, primeiro para o Gigante, com algumas vitórias no ano passado, depois ao Super-G. A atleta treina muito e tem vontade de passar a esta mensage, é muito ativa nas redes sociais e mostra que é capaz de crescer nas disciplinas de velocidade.
Por enquanto, o seu esqui ainda não está totalmente adaptado.
Faz curvas muito fechadas, muito controladas, ou seja, ao contrário do que deve ser feito no Downhill e no Super-Gigante onde é necessário deixar ir os esquis, deixá-los “viver”.

Família Goitschel

Em 1964, os Jogos Olímpicos de Inverno decorriam em Innsbruck, na Áustria e duas francesas, as irmãs Goitschel desmoralizavam as adversárias, partilhando as medalhas no esqui alpino.

Primeiro foi Christine, a mais velha, a conquistar o slalom, depois de fazer o melhor tempo na segunda manga, tendo Marielle, a mais nova ficado a 91 centésimos de segundo.

Dois dias depois, os papéis inverteram-se. Marielle, com o dorsal número 14 dominou o gigante à frente da irmã. Chistine que acabou por partilhar a segunda posição com a norte-amerinaca Jean Saubert.

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Quatro anos mais tarde, venceu Slalom nos Jogos de Grenoble antes de pôr fim à carreira, quando tinha apenas 22 anos. Na família Goitschel, não nos podemos esquecer de Patricia, a mais nova, que foi campeã de juniores de França no slalom.

Marcamos encontro par ao próximo domingo, para mais um Gravity.
Terminamos com imagens fantásticas das provas de Jasna e de Kranjska Gora : it’s snowtime !

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