Duquesa portuguesa escapa a ataque terrorista em praia da Costa do Marfim

A duquesa portuguesa Diana de Cadaval e o marido, Carlos Filipe de Orleães, estão entre as pessoas que escaparam ao atentado. O duque de Anjou partilhou pelo Facebook pessoal o relato da experiência vivida com a mulher: “A Dianba e eu acabamos de sair de um ataque terrorista que envolveu reféns, feridos e mortos em Grand-Bassam. Um dia de praia transformou-se em horror. Conseguimos escapar e acabámos de chegar ao nosso hotel em Abidjan”, escreveu Carlos Filipe de Orleães. (function(d, s, id) { var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)[0]; if (d.getElementById(id)) return; js = d.createElement(s); js.id = id; js.src = “//connect.facebook.net/pt_PT/sdk.js#xfbml=1&version=v2.3”; fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs);}(document, ‘script’, ‘facebook-jssdk’));Diana et moi venons de sortir d'une ataque terroriste avec prise d'otages, blessés et morts à Grand Bassam. Un journée…Publicado por Charles-Philippe d'Orléans em Domingo, 13 de Março de 2016 Quem é Diana de Cadaval? Nasceu em Genebra, Suíça, a 25 de julho de 1978, tem 37 anos e é a filha mais velha do segundo casamento de Jaime Álvares Pereira de Melo, representante do título de 10.° Duque de Cadaval. Diana estudou Comunicação Internacional, é escritora especializada em contos históricos e é administradora de algumas propriedades da família como o Palácio dos Duques de Cadaval, em Évora, ou a Herdade da Mata do Duque, em Benavente. Tem uma filha: Isabelle de Orleães. (Fonte: Wikipedia) Tal como em Ancara, na Turquia, também no ataque terrorista de domingo numa estância turística no sul da Costa Marfim não há registo de vítimas portuguesas entre os 18 mortos e os mais de 30 feridos confirmados. Cidadãos do Burkina Faso, dos Camarões, de França (4), da Alemanha e do Mali estarão entre as vítimas. O secretário de Estados das Comunidades confirmou a presença de portugueses na estância, mas através da embaixada do Senegal José Luís Carneiro apurou não haver nenhum entre as vítimas. “A informação que temos de Abidjan é que não há portugueses entre os feridos ou os mortos deste atentado, felizmente. Havia portugueses naquela estância turística, mas foi possível o contacto através dos serviços da embaixada no Senegal e no contacto feito com esse português, ele próprio nos transmitiu que estava bem e que não tinha conhecimento de qualquer outro português que tivesse tido qualquer problema de maior”, disse o secretário de Estado à Lusa. Le président fhollande et le président ivoirien Alassane Ouattara ont fait le point sur l’attentat de Grand-Bassam https://t.co/CtnWPF20Gc

— Élysée (Elysee) 14 de março de 2016 O ataque aconteceu na praia que serve o hotel Étoile do Sud, na estância de Grand-Bassam, no sul da Costa do Marfim. Seis homens armados invadiram o local e abriram fogo sobre as pessoas que encontraram, sobretudo banhistas. Christian Eddy, funcionário de um bar na zona, contou à Reuters que viu quatro homens chegar num automóvel Ford Saloon. Os atacantes “não falavam francês”, língua oficial costa-marfinense. “Falavam arábico e nós comunicamos em inglês”, disse o “barman”, prosseguindo: “Os que ficaram fora do bar começaram a disparar e os dois sentados na mesa gritaram ‘Allah Akbar’ e rodaram sobre a mesa.” Ivory Coast attack: 15 civilians, 3 soldiers, 3 terrorists dead, scores hospitalized— africanews (@africanews) 14 de março de 2016 Uma outra testemunha terá visto o que se passou noutra perspetiva e conta que “logo que chegaram” os homens “dispararam contra um senhor pelas costas”: “O homem caiu e depois atiraram sobre a companheira do senhor, apontando aos pés. Ela caiu. Depois atiraram sobre uma mulher mais velha que vendia água mais abaixo, vieram até aqui e gritaram ‘Allah Akbar’ três vezes…” O ataque deste domingo na Costa do Marfim foi reivindicado pelo grupo terrorista Al-Qaida do Magrebe Islâmico. Foi o terceiro maior atentado deste grupo na África Ocidental, nos últimos quatro meses. Grand-Bassam Attack: President Ouattara declares 3 days of national mourning— africanews (@africanews) 14 de março de 2016 O presidente costa-marfinense, Alassane Ouattara, declarou três dias de luto nacional pelas vítimas. Após um conselho de ministros extraordinário, o ministro do Interior e da Segurança, Hamed Bakayoko, revelou que a Procuradoria da República pediu ao tribunal de Grand-Bassam a abertura de uma investigação judiciária por assassinato, tentativa de assassinato, ato de terrorismo, associação de malfeitores, posse ilegal de armas de fogo e de munições de guerra, avançou a agência marfinense de notícias (AIP, na sigla original). O ministro, disse ainda que vai manter o “nível vermelho” do Plano de Ação contra o Terrorismo até que seja garantida a segurança, sobretudo em Grand-Bassam e na capital Abidjan, situada cerca de 30 quilómetros a ocidente da estância atacada. Hamed Bakayoko afirmou que seis terroristas haviam sido neutralizados pelas forças de segurança costa-marfinenses.