A justiça belga decidiu manter, por mais tempo, a detenção de sete homens alegadamente envolvidos nos atentados de Paris e de Bruxelas. Entre os
A justiça belga decidiu manter, por mais tempo, a detenção de sete homens alegadamente envolvidos nos atentados de Paris e de Bruxelas.
Entre os detidos, está Mohamed Abrini, belga com ascendência marroquina, de 31 anos, mais conhecido como o “homem do chapéu”, que acompanhou os dois suicidas que se fizeram explodir no dia 22 de março no aeroporto de Bruxelas-Zaventem.
Está, também, Osama Krayem, descendente de exilados sírios. Ter-se-á recusado a fazer-se explodir.
O advogado de Krayem, Vincent Lurquin, afirma que “desde que foi preso, ele explicou qual o papel que desempenhou e quais foram as suas responsabilidades. Temos, agora, de saber exatamente o que aconteceu. Mas temos de admitir que ele desistiu de fazer certas coisas, o que significa que estava consciente do que estava a fazer. Ele está a colaborar na investigação para evitar mais atos violentos”.
Segundo a imprensa belga, Mohamed Abrini teria minimizado o seu envolvimento nos atentados declarando ter sido coagido pelos dois irmãos El Bakraoui, que se fizeram explodir, no dia 22 de março. Um no aeroporto de Bruxelas, o outro, numa estação do metro da cidade.