A Escócia continua a luta para assegurar o seu lugar no seio da União Europeia.
A Escócia continua a luta para assegurar o seu lugar no seio da União Europeia.
Um mês depois do referendo que ditou a saída do Reino Unido do bloco europeu, a primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, anunciou que vai dar início aos trabalhos preparatórios para separar a Escócia da Grã-Bretanha, para manter disponível a opção de independência.
“O Reino Unido em que votámos para continuarmos a fazer parte, em 2014, um Reino Unido na União Europeia, está a mudar. As perspetivas para o Reino Unido são a incerteza, a turbulência e a imprevisibilidade. Nestas circunstâncias, pode muito bem ser que a opção que nos oferece maior segurança, estabilidade e o máximo controlo sobre o nosso próprio destino é a da independência”, afirmou a governante escocesa.
Nicola Sturgeon reuniu-se com Theresa May, em meados de julho. A atual primeira-ministra britânica disse estar disponível para ouvir as opções sobre o futuro relacionamento entre a Escócia e a União Europeia mas, não deixou de referir que os escoceses já fizeram um referendo sobre a independência em 2014.
A primeira-ministra escocesa diz estar preparada para defender os interesses do país, depois de 62% dos escoceses terem votado pela permanência na união Europeia, ao contrário de Inglaterra e do País de Gales.