A CIDH concluiu que se deram obstru\u00e7\u00f5es \u00e0 justi\u00e7a e uma poss\u00edvel manipula\u00e7\u00e3o de provas por parte de um alto funcion\u00e1rio da Procuradoria Geral da Rep\u00fablica (PGR, tamb\u00e9m conhecida no M\u00e9xico como _Fiscal\u00eda Federal_). Registou-se tamb\u00e9m a pr\u00e1tica de torturas a detidos relacionados com o caso.

#M\u00e9xico: Ponemos en marcha mecanismo especial de seguimiento para caso #Ayotzinapahttps://t.co/OTR6hNw8KM

— CIDH (CIDH) 14 September 2016 Tamb\u00e9m Luis Ra\u00fal Gonz\u00e1lez, Ombudsman mexicano (Defensor do povo), teceu fortes cr\u00edticas \u00e0 atua\u00e7\u00e3o das autoridades e disse que \u201cos j\u00f3vens (...) passaram pela barb\u00e1rie, pelo abandono por parte da lei e pelo esquecimento da parte da Justi\u00e7a.\u201d Em janeiro de 2015, a as autoridades disseram ter chegado \u00e0 conclus\u00e3o de que os 43 estudantes tinham sido mortos por um grupo de delinquentes que atuava em conjunto com as pol\u00edcias locais de Iguala e Cocula, chamado Guerreros Unidos.* O desaparecimento e o prov\u00e1vel massacre, h\u00e1 dois anos, dos 43 estudantes da Escola Normal Rural de Ayotzinapa, no estado de Guerrero, mancharam a imagem internacional do M\u00e9xico e do presidente Enrique Pe\u00f1a Nieto.", "dateCreated": "2016-09-14 04:58:38", "dateModified": "2016-09-14 04:58:38 +02:00", "datePublished": "2016-09-14 04:58:38 +02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://static.euronews.com/articles/343881/1440x810_343881.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "A justi\u00e7a mexicana dever\u00e1 investigar a Pol\u00edcia Federal e diferentes pol\u00edcias estatais no chamado \u0022Caso dos 43\u0022.", "thumbnail": "https://static.euronews.com/articles/343881/385x202_343881.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://static.euronews.com/website/images/euronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "name": "Antonio Oliveira E Silva", "url": "oliveira-esilva", "sameAs": "https://twitter.com/euronews" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "https://pt.euronews.com/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://static.euronews.com/website/images/euronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "video": { "@type": "VideoObject", "contentUrl": "https://video.euronews.com/mp4/med/EN/NW/SU/pt/160914_NWSU_040A0-061623_P.mp4", "description": "A justi\u00e7a mexicana dever\u00e1 investigar a Pol\u00edcia Federal e diferentes pol\u00edcias estatais no chamado \u0022Caso dos 43\u0022.", "duration": "PT57S", "embedUrl": "https://pt.euronews.com/embed/343881", "height": "202px", "name": "M\u00e9xico: Procurador investiga Pol\u00edcia Federal e estatais no \u0022Caso dos 43\u0022", "thumbnailUrl": "https://static.euronews.com/articles/343881/385x202_343881.jpg", "uploadDate": "2016-09-14 04:58:38", "videoQuality": "md", "width": "385px", "inLanguage": { "name": "pt-PT", "alternateName": "en", "description": "https://pt.euronews.com", "identifier": "en", "url": "https://pt.euronews.com", "inLanguage": "pt-PT" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "https://pt.euronews.com/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://static.euronews.com/website/images/euronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "https://pt.euronews.com/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "https://pt.euronews.com/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }

México: Procurador investiga Polícia Federal e estatais no "Caso dos 43"

México: Procurador investiga Polícia Federal e estatais no "Caso dos 43"
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De  Antonio Oliveira E Silva com REUTERS, EFE
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A justiça mexicana deverá investigar a Polícia Federal e diferentes polícias estatais no chamado "Caso dos 43".

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Com Reuters e Efe

O México deverá alargar a investigação sobre o caso dos 43 estudantes desaparecidos em Iguala (estado de Guerrero, sul) em setembro de 2014, às forças policiais dos estados e à própria Polícia Federal.

A decisão foi anunciada depois de um período de investigação focado nas autoridades locais, nomeadamente nos agentes da polícia local das localidades onde teve lugar o desaparecimento dos estudantes.

Segundo o Procurador Federal destacado para a investigação do desaparecimento dos estudantes, Alfredo Higuera, foram ouvidas, até ao momento, cerca de 100 pessoas.

O Procurador referiu ainda que, das 100 declarações, 39 são de polícias de investigação do estado de Guerrero e 19 de agentes da Polícia Federal.

A investigação permitiu o cruzamento de dados relativos a chamadas realizadas por agentes da polícia e funcionários públicos durante a noite dos acontecimentos, assim como de alguns estudantes. As informações foram recolhidas entre 2014 e os primeiros meses de 2015.

Críticas à investigação

Apesar das muitas críticas e protestos de que tem sido alvo todo o processo, tanto a nível interno, como a nível externo, Higuera defendeu a transparência e liberdade com as quais a investigação tem sido levada a cabo: “Não houve qualquer tipo de limitação quando chamámos a depor quem achámos necessário. Contámos com a presença (…) de todos os níveis de governo,” disse o Procurador.

Alfredo Higuera foi nomeado Procurador Federal especial para o “Caso dos 43” um mês depois de um grupo de peritos internacionais nomeados pela Comissão Interamericana para os Direitos Humanos ter criticado a investigação levada a cabo pelas autoridades mexicanas por causa de “faltas severas” cometidas durante todo o processo.

#Ayotzinapa#NiPerdonNiOlvidopic.twitter.com/heKKmJMK4X

— compa octaviusmex (octaviusmex) <a href="https://twitter.com/octaviusmex/status/772287907088379908">4 September 2016</a></blockquote> <script async src="//platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script> <br>A CIDH concluiu que se deram obstruções à justiça e uma possível manipulação de provas por parte de um alto funcionário da Procuradoria Geral da República (PGR, também conhecida no México como _Fiscalía Federal_). Registou-se também a prática de torturas a detidos relacionados com o caso. <br> <blockquote class="twitter-tweet" data-lang="en-gb"><p lang="es" dir="ltr"><a href="https://twitter.com/hashtag/M%C3%A9xico?src=hash">#México</a>: Ponemos en marcha mecanismo especial de seguimiento para caso <a href="https://twitter.com/hashtag/Ayotzinapa?src=hash">#Ayotzinapa</a> <a href="https://t.co/OTR6hNw8KM">https://t.co/OTR6hNw8KM</a></p>&mdash; CIDH (CIDH) 14 September 2016

Também Luis Raúl González, Ombudsman mexicano (Defensor do povo), teceu fortes críticas à atuação das autoridades e disse que “os jóvens (…) passaram pela barbárie, pelo abandono por parte da lei e pelo esquecimento da parte da Justiça.” Em janeiro de 2015, a as autoridades disseram ter chegado à conclusão de que os 43 estudantes tinham sido mortos por um grupo de delinquentes que atuava em conjunto com as polícias locais de Iguala e Cocula, chamado Guerreros Unidos.*

O desaparecimento e o provável massacre, há dois anos, dos 43 estudantes da Escola Normal Rural de Ayotzinapa, no estado de Guerrero, mancharam a imagem internacional do México e do presidente Enrique Peña Nieto.

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