Exército sírio lançou ataque químico em março, segundo a ONU

Exército sírio lançou ataque químico em março, segundo a ONU
De  Nelson Pereira
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O Exército sírio lançou um ataque químico contra a cidade de Qmenas, na província de Idlib, no noroeste do país, no dia 16 de março do ano passado, concluiu uma investigação conjunta das Nações Unidas

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O Exército sírio lançou um ataque químico contra a cidade de Qmenas, na província de Idlib, no noroeste do país, no dia 16 de março do ano passado, concluiu uma investigação conjunta das Nações Unidas e da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPCW).

O relatório, entregue na sexta-feira ao Conselho de Segurança da ONU, informa ainda que a investigação não consegiu reunir provas suficientes para determinar a responsabilidade de outros dois ataques químicos na Síria, em Idlib, no dia 24 de março de 2015, e em Kfar Zita, província de Hama, em 18 de abril de 2014.

Segundo os investigadores, a informação disponível permite afirmar que o incidente de Qmenas foi provocado por um helicóptero do Exército sírio que lançou em voo um dispositivo que, ao tocar o solo, libertou uma substância tóxica que afetou a população. Com base nos sintomas apresentados pelas vítimas, os investigadores acreditam que a substância era gás de cloro.

Num relatório precedente publicado no final de agosto, a comissão conjunta (Joint Investigative Mechanism, criada pela ONU e pela OPCW) havia concluído que helicópteros militares sírios lançaram gás de cloro sobre pelo menos duas localidades na província de Idlib – Talmenes, a 21 de abril de 2014, e Sarmin, a 16 de março de 2015. A investigação também concluiu que os extremistas sunitas do Daesh utilizaram gás mostarda em Marea, na província de Aleppo, a 21 de agosto de 2015.

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