Síria: Kerry denuncia "massacre" em Alepo e Erdogan diz-se disposto a acolher refugiados

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De  Rodrigo Barbosa com AFP / Reuters / EFE
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O secretário de Estado norte-americano não poupa palavras para descrever as ações do regime sírio em Alepo: a segunda cidade do país, palco de uma vasta ofensiva para expulsar os rebeldes, arrisca-se,

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O secretário de Estado norte-americano não poupa palavras para descrever as ações do regime sírio em Alepo: a segunda cidade do país, palco de uma vasta ofensiva para expulsar os rebeldes, arrisca-se, segundo John Kerry, a tornar-se numa “outra Srebrenica”, numa referência à cidade bósnia palco do pior massacre na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

Kerry diz que “o que o regime de Assad está a fazer não é nada menos do que um massacre. Assistimos a uma matança indiscriminada. Não se trata de acidentes de guerra ou danos colaterais, mas, francamente, uma política propositada e cínica de aterrorizar civis”.

A Turquia, que ajudou a mediar o acordo de evacuação de Alepo, diz-se disposta a receber refugiados sírios vindos da cidade. Para o presidente turco, trata-se de “uma questão de Direitos Humanos”, num momento em que “alguns países ocidentais dizem que ‘não podem receber sequer uma pessoa’”.

Recep Tayyip Erdogan afirmou que “se for necessário, uma parte das crianças, idosos e pessoas que se encontram realmente em condições difíceis serão trazidas para a Turquia e colocadas em campo ou, se for possível, em casas. Será providenciado um ambiente pacífico”.

O plano turco prevê, numa fase inicial, o alojamento de até 80.000 civis dentro do território sírio, em campos construídos na província fronteiriça de Hatay e na cidade de Idlib, controlada pela oposição moderada síria.

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