General norte-americano quer mais militares da NATO no Afeganistão

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De  Nelson Pereira
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As forças de segurança afegãs estão em dificuldade face aos talibãs e a NATO deve aumentar mais uma vez os seus efetivos no país, defendeu esta quinta-feira o comandante das forças da Aliança Atlântic

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As forças de segurança afegãs estão em dificuldade face aos talibãs e a NATO deve aumentar mais uma vez os seus efetivos no país, defendeu esta quinta-feira o comandante das forças da Aliança Atlântica no Afeganistão, o general norte-americano John Nicholson.

O reforço dos efetivos da NATO poderia vir dos aliados e dos Estados Unidos, disse John Nicholson, argumentando que o envio de mais soldados pemitiria fortalecer o peso do aconselhamento estratégico da Aliança Atlântica nas estruturas governamentais afegãs e colocar conselheiros militares nos esclalões inferiores do exército afegão.

O general norte-americano manifestou a sua preocupação quanto ao que classificou como a influência de agentes externos, em particular o Paquistão, a Rússia e o Irão, que acusou de continuarem a apoiar os talibãs e sabotar os esforços do governo afegão para estabilizar o Afeganistão.

John Nicholson acrescentou que tem discutido estas questões com os seus superiores e em particular com o novo secretário da Defesa dos Estados Unidos, James Mattis, e que o assunto vai ser abordado na próxima reunião ministerial da NATO em Bruxelas, em fevereiro.

A NATO, que está no Afeganistão há 16 anos, terminou oficialmente a sua missão de combate no Afeganistão em 2014, mantendo no país um efetivo de cerca de 13.300 pessoas, dos quais mais de metade são americanos, como conselheiros das forças de segurança afegãs.

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