Violência no futebol juvenil

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O futebol é um desporto que desperta paixões e nem as ligas infantis estão livres de comportamentos menos adequados.

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O futebol é um desporto que desperta paixões e nem as ligas infantis estão livres de comportamentos menos adequados.

Em Espanha, a Federação Catalã de Futebol instruiu os árbitros de que, dentro do campo, têm plenos poderes para, perante insultos ou ameaças recebidas, colocarem fim aos jogos, caso considerem apropriado.

O aviso surgiu depois de, nos últimos dias, ter circulado na internet um vídeo que mostra alguns pais, de jogadores infantis, a perderem a cabeça e em atos de violência.

O incidente ocorreu durante uma partida entre os clubes espanhóis Alaró e Collerense.

Dois homens, pais de dois jogadores de futebol de equipas adversárias, envolveram-se num confronto físico, no Estádio Municipal de Alaró, em Maiorca.

Este não é um caso isolado. Mais a norte, no Principado de Andorra, um encontro de juvenis, entre o Andorra e o El Prat de Espanha, acabou em troca de murros e pontapés.

A violência foi despoletada com a expulsão de um jogador do El Prat. O jovem não gostou e foi à bancada pedir explicações.

Em Portugal, os árbitros queixam-se de abusos e violência nos jogos das camadas mais jovens.

Em meados de março, a Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol denunciou mais um caso de violência:

“O ambiente está um pouco mais calmo, mas não o suficiente, até porque este fim de semana voltou a haver agressões nos campeonatos regionais. Enquanto assim for, não podemos dizer que o ambiente está calmo. Está mais calmo, mas ainda não como devia estar. Foi uma agressão a um miúdo de 15 anos num jogo de miúdos de 12 anos. Um pai deu uma bofetada num árbitro com 15 anos. É isto o nosso futebol. Infelizmente é isto o nosso futebol”, denunciou Luciano Gonçalves, líder da APAF, à agência Lusa.

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