Uma nova Guerra Fria?

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Foi a primeira visita do secretário americano da Defesa aos países bálticos. Uma visita num clima que faz lembrar a Guerra Fria. Estas ex-repúblicas soviéticas temem que a Rússia possa ter intenções de anexação como fez com a Crimeia. Jim Mattis visitou um batalhão multinacional constituído por alemães, belgas e holandeses, enviado pela NATO como medida dissuasora de possíveis ambições russas.

Os Estados Unidos tencionam enviar temporariamente uma bateria de mísseis Patriot para os países bálticos, durante os exercícios da NATO que decorrem este verão.

Moscovo prevê para setembro exercícios militares na Bielorrússia e no enclave de Kalininegrado, situado entre a Lituânia e a Polónia. Depois de se encontrar com a presidente lituana, Dalia Grybauskaite, Mattis enviou, indiretamente, uma mensagem para Moscovo: “Acredito que aqueles que viveram a opressão, apreciam muito mais a liberdade e não a dão como adquirida, ou ficam indiferentes quando se sentem ameaçados. Mesmo com um vizinho a minar a confiança, a Lituânia nunca deixou de contribuir para as missões longínquas da NATO como o Afeganistão e continuou a enviar equipas de treino para combater as operações do Estado Islâmico (EI) no Iraque”.

Jim Mattis recusou-se a confirmar que a Lituânia tenha pedido a presença permanente de mísseis Patriot, afirmando que estes “não têm capacidade ofensiva”.

Com estas movimentações, ninguém parece já ter dúvidas de que os Estados Unidos de Donald Trump estão bem determinados a continuar na NATO e não tencionam reduzir o papel que desempenham no seio da aliança.

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