Parlamento helénico vota novo pacote de austeridade

Parlamento helénico vota novo pacote de austeridade
De  Antonio Oliveira E Silva
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As medidas implicam mais cortes nas pensões e nos serviços sociais, novos aumentos dos impostos e alterações ao regime de trabalhadores do setor público.

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Com AFP

Na Grécia, o parlamento deverá aprovar, no final desta quinta-feira, um novo pacote de medidas de austeridade, com o objetivo de dinamizar a única economia da zona euro ainda em recessão.

Espera-se que o pacote de medidas seja aprovado por escassa margem, pelos partidos Syriza (esquerda) e Anel (direita soberanista).

O novo pacote é uma medida fundamental para que possa ser aberta uma ronda de discussões acerca de uma possível reestruturação da dívida.

Além disso, se for aprovado, o projeto de lei irá possibilitar o desbloqueio de uma nova tranche de sete mil milhões de euros no quadro do programa de ajuda internacional em vigor desde 2015 e que deverá ficar concluído em 2018.

ΗΜΕΡΗΣΙΑ ΔΙΑΤΑΞΗ ΟΛΟΜΕΛΕΙΑΣ https://t.co/UMo49P41r5pic.twitter.com/mCSqGpSEKX

— Γραφείο Τύπου (@PressParliament) 18 de maio de 2017

O projeto de lei que passa pelo parlamento supõe aumentos de impostos no valor de 4,9 mil milhões de eurose cortes nas pensões, medidas a serem aplicadas nos próximos dois anos.

O programa inclui também medidas de compensação para os mais carenciados, como ajudas para o pagamento de rendas e de medicamentos.

O voto acontece dias depois do início de uma greve geral convocada pelos principais sindicatos dos setores público e privado, que rejeitam a totalidade das medidas.

Os últimos dias ficaram também marcados por manifestações, algumas das quais violentas, que incluiram confrontos com a polícia, em particular na capital, Atenas.

O Executivo grego espera que o anúncio da próxima tranche do empréstimo em vigor seja feita na próxima reunião dos ministros das Finanças da zona euro, dia 22 deste mês.

Os gregos esperam ainda voltar aos mercados depois de terminado o atual programa de resgate, de forma a reduzirem a elevada dívida pública – 179% do Produto Interno Bruto.

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