Alegados crimes de guerra em Mossul investigados pelo Governo

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Human Rights Watch diz que exército iraquiano poderá ter massacrado alegados jiadistas.

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Com agências

A organização Human Rights Watch denuncia a existência de um vídeo amador, partilhado na rede social Facebook, no qual podem ser vistos um grupo de homens, acusados por indivíduos com uniformes do exército Federal iraquiano, de serem membros do autoproclamado Estado Islâmico ou Daesh (sigla em língua árabe).

No mesmo vídeo, os agressores espancam os alegados jiadistas e lançam alguns de um precipício, disparando depois sobre pelo menos um dos cadáveres.

A Human Rights Watch alega que o vídeo terá sido gravado na parte ocidental de Mossul.

“Rehabilitation camps” for entire families alleged to have ties with #ISIS identified by hrw</a> <a href="https://t.co/wmpPpFUwpe">https://t.co/wmpPpFUwpe</a> <a href="https://t.co/Y5Zf40pmpa">pic.twitter.com/Y5Zf40pmpa</a></p>— Jim Murphy (jimmurphySF) 13 de julho de 2017

Bagdade promete averiguar o sucedido

O primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, prometeu uma investigação para averiguar o sucedido e disse que, caso tenha havido violações da lei, os responsáveis serão encontrados. Foi na segunda-feira que primeiro-ministro declarou “vitória total em Mossul”, depois de uma batalha pela reconquista que deixou marcas no exército iraquiano, uma cidade em ruínas, milhares de mortos e cerca de um milhão de refugiados.

Mossul encontrava-se nas mãos do Daesh desde junho de 2014.

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