Somália enfrenta crise de fome

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É necessário um apoio maciço e continuado para fazer face à fome iminente na Somália, alerta a Organização para Alimentação e Agricultura das Nações Unidas.

O Plano de Prevenção da Fome e Resposta à Seca da Organização requereu, para isso, um reforço de cerca de 96 milhões de euros entre junho e dezembro deste ano, começando por um orçamento anual de cerca de 155 milhões de euros. Mais de 58 milhões foram mobilizados em Maio e o Banco Mundial viabilizou a aplicação imediata do plano actualizado com uma garantia de mais de 25 milhões.

São cerca de 92 por cento os somalis em risco iminente de fome em zonas rurais, depois de dois anos de seca agravada e de esgotamento de stock alimentar, que originaram mais de 700 mil desalojados desde novembro de 2016, num êxodo desesperado em busca de sobrevivência.

Segundo as Nações Unidas, o número estimado de somalis iminentemente face à fome passou, entre abril e junho deste ano, de 500 mil para 6.7 milhões.

How many people are hungry in #Somalia?
Our technical release has the latest food security numbers.
Save the date: Thursday 31st Aug 2017. pic.twitter.com/3cawZ0OzuN

— FAO in Somalia (@FAOSomalia) 25 août 2017

O Plano de Prevenção da Fome e Resposta à Seca tem 3 linhas de atuação prioritárias junto das comunidades rurais: a de injeção direta de dinheiro, permitindo acesso a bens essenciais e distribuição de bens alimentares; apoio de regresso de desalojados ao local de origem, eliminando a dificuldade crescente de este se verificar à medida que o desalojamento se prolonga; prevenção para resistência a novos choques, como a antevisão e preparação feitas durante o El Niño em 2015 e 2016 e que se mostraram eficazes.

O Plano integra uma resposta humanitária mais abrangente, que envolve as Nações Unidas e organizações não governamentais internacionais e locais e complementa planos de resposta à crise por parte de outras organizações como a UNICEF.

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