Protesto na visita oficial do presidente egípcio a França

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A organização não governamental "Repórteres Sem Fronteiras" protestou contra o que chama a tentativa de "mumificar jornalistas" de Fattah Abdel al-Sissi

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“Salvem os jornalistas egípcios”.

Era isto que se podia ler em Inglês na faixa exibida por cerca de duas dezenas de ativistas da organização não governamental Repórteres Sem Fronteiras.

Na Praça da Concórdia em Paris, por ocasião da visita oficial a França do presidente egípcio Abdel Fattah al-Sissi e frente ao milenar obelisco de Luxor, símbolo das relações entre a França e o Egito, a organização exibiu também cartazes com o rosto de jornalistas presos na sequência do exercício profissional, com o objetivo de pressionar Emmanuel Macron a intervir na questão dos Direitos do Homem junto ao homólogo egípcio.

Nous dénonçons les actes du président égyptien Sissi, l’homme qui veut momifier les journalistes https://t.co/CbZTzFdXXI#PressFreedompic.twitter.com/HqwhzaMOIp

— Christophe Deloire (@cdeloire) October 24, 2017

Alexandra El Khazen, responsável da filial para o Médio Oriente da Repórteres Sem Fronteiras (RSF) declarou que a organização denunciou pelo menos 16 casos de jornalistas e bloggers presos por cobrir temas como a subida de preços, a corrupção ou as relações com a Arábia Saudita e falou em “repressão brutal por parte das autoridades”.

Já Christophe Deloire, secretário-geral da RSF, denunciou num meio de comunicação francês o país como “uma das maiores prisões do mundo para jornalistas” e acusa o presidente egípcio de querer “mumificar os jornalistas do seu país”.

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