O comandante José Américo Dias acredita que ainda existe oxigénio no interior do submarino ARA San Juan e que é possível salvar os 44 tripulantes.
O Brasil é um dos vários países que se mobilizou na última semana para ajudar a Argentina nas operações de localização e salvamento do submarino ARA San Juan, desaparecido no passado dia 15. Presente desde a primeira hora nas operações, o Brasil enviou três embarcações e meios aéreos para ajudar o seu país vizinho.
Numa corrida contra o tempo para tentar encontrar e salvar os 44 tripulantes do ARA San Juan, a Marinha brasileira acredita que o oxigénio do submarino ainda não tenha acabado.
“De um modo geral, os submarinos possuem oxigénio específico para salvamento e outro específico para as operações. Pensando nessas possibilidades e pensando também dentro de uma filosofia de economia de oxigénio, é possível manter a tripulação numa rotina de trabalho reduzida. É possível estender a autonomia para parâmetros talvez até superiores a duas semanas”, afirmou José Américo Dias, comandante na Marinha brasileira, aos jornalistas.
#últimasnotícias Apesar de vários sinais identificados pelos navios e aeronaves envolvidas na busca pelo #SubmarinoARASanJuan a
Armada_Arg</a> , em nota oficial, afirmou que os sinais não são do "San Juan". As buscas continuam. <a href="https://t.co/lpfF1JLCyG">https://t.co/lpfF1JLCyG</a></p>— Marinha do Brasil (
marmilbr) 22 novembre 2017
O último sinal conhecido do submarino aconteceu ao largo do Mar del Plata há já sete dias, considerado o prazo crítico de reserva de oxigénio neste submarino.