Martin Schulz confirma que não vai ser chefe da diplomacia alemã

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O partido social-democrata (SPD) manifestou o "respeito" pela renúncia

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Afinal, Martin Schulz não será o próximo ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha nem ocupará qualquer cargo num Governo de coligação de Angela Merkel.

A informação foi avançada pelo Partido Social-Democrata (SPD).

Schulz, o mesmo que no rescaldo das eleições do ano passado posicionou de forma clara o SPD como força da oposição, diz que "espera, assim, por fim ao debate interno no seio do SPD."

O assunto tem feito correr muita tinta. Schulz é acusado, por alguns, de dar o dito por não dito. Foi alvo de críticas do próprio partido depois de ter referido que deixaria a presidência da formação para a chefe do grupo parlamentar Andrea Nahles.

Também Sigmar Gabriel, antigo líder do SPD e chefe da diplomacia alemã no anterior Governo, criticou Schulz. Há relatos de que este tinha prometido a Gabriel mantê-lo no cargo no novo Governo. Mas na quarta-feira Schulz voltou atrás. Disse querer ficar com a pasta em causa.

De acordo com a emissora ARD, Schulz participou, na manhã desta sexta-feira, numa conferência por telefone com representantes do partido no Estado da Renânia do Norte-Vestefália. Ao que tudo indica terá sido duramente criticado. Terá perdido o importante apoio regional do partido e precipitado a renuncia.

A 4 de março serão conhecidos os resultados de um referendo interno ao acordo de coligação, que a juventude do SPD promete chumbar.

A incerteza em relação ao futuro de Merkel e de um quarto mandato persiste.

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