Responsável diplomático russo volta a dizer que suposto ataque químico foi uma "encenação" e que os rebeldes sírios contam com a ajuda de um país indeterminado.
"Tudo não passou de uma encenação" - foi assim que o ministro dos Negócios Estrangeiros russo voltou a referir-se ao alegado ataque químico em Douma, na Síria. Mais: para Sergey Lavrov, tudo aconteceu com a ajuda dos "serviços especiais" de um país que não identificou.
"Que Deus não permita outra aventura na Síria depois das experiências na Líbia e no Iraque. Esperamos que ninguém se atreva a assumir uma aventura dessa escala. Até o mais pequeno erro de cálculo ou perturbação na Síria pode provocar novas vagas de migração para a Europa", declarou.
Heiko Maas, responsável diplomático da Alemanha - país que alinhou com a agitação internacional liderada pelos Estados Unidos e França -, veio agora refrear ânimos: "Precisamos da Rússia para resolver o conflito sírio. Não podemos cortar completamente o diálogo com os russos".
Ao mesmo tempo, o Conselho de Segurança da ONU convocou uma nova reunião de emergência, a pedido de Moscovo, para debater a ameaça de uma intervenção armada contra o regime sírio.