O navio está atracado na Catânia desde segunda-feira depois de ter resgatado 177 migrantes em águas maltesas.
Atracado desde segunda-feira no porto de Catânia, o navio da guarda costeira italiana "Diciotti" ficou com menos 16 dos migrantes que estavam a bordo. 11 mulheres e cinco homens desembarcaram do navio por causa de problemas de saúde.
A autorização de desembarque apenas foi dada depois dos agentes da Agência de Saúde Marítima de Catânia ter feito o controlo médico às 148 pessoas a bordo. Duas poderão estar com tuberculose. Mas há outros problemas.
"Temos uma equipa muito cuidadosa, eles estão a lidar com casos de sarna. Até mesmo alguns menores desacompanhados apresentaram sintomas de sarna quando desembarcaram mas já foram tratados. As questões críticas e mais importantes são psicológicas: depois de vários dias nessa situação de impasse", explicou Stefano Principato, representante da Cruz Vermelha.
Na quarta-feira à noite 29 menores desembarcaram do Diciotti já com a pressão da procuradoria italiana que abriu uma investigação sobre a detenção ilegal dos migrantes. No total 177 migrantes foram resgatados do mar em águas maltesas. O ministro interior italiano Mateo Salvini, rejeita receber as pessoas, pede ajuda aos estados membros da união e ameaça devolver os migrantes a Líbia.
Os resgatados iniciaram uma greve de fome. Há protestos em italiana contra a atuação do governo e não deixar as pessoas saírem do navio.