Os palestinianos estão revoltados com os cortes no financiamento aos refugiados por parte dos EUA. Dizem tratar-se de uma manobra política destinada a minar a causa.
Os palestinianos estão revoltados com os cortes no financiamento aos refugiados por parte dos EUA. Dizem tratar-se de uma manobra política destinada a minar a causa.
O anúncio de Washington sobre o corte dos apoios à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) aprofundou uma crise financeira no seio da agência e aumentou o receio de uma crise humanitária.
A agência da ONU presta serviços a 5 milhões de refugiados palestinianos em todo o Médio Oriente.
"Contamos todos com a ajuda da agência, como podem cortar-nos este apoio? As crianças que vão à escola, não vão poder comprar material escolar e vestuário... Os pais mal conseguem comprar um lápis", disse uma das residentes do campo de refugiados de Al-Shati.
Benjamin Netanyahu disse que a medida vai ajudar a direcionar a região em direção à paz: "Esta medida não terá efeitos negativos, terá efeitos positivos porque a perpetuação do sonho de trazer os descendentes dos refugiados de volta a Jaffa é o que sustenta este conflito."
Um porta-voz da Agência das Nações Unidas alertou que estes cortes vão trazer consequências "dramáticas, generalizadas, profundas e imprevisíveis". A questão vai ser debatida na próxima Assembleia Geral da ONU.