Escândalo leva presidente do Danske Bank à demissão

Escândalo leva presidente do Danske Bank à demissão
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De  Ricardo Figueira
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A filial na Estónia estará no centro de um esquema de lavagem de dinheiro.

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O Danske Bank, maior banco da Dinamarca e um dos maiores do norte da Europa, terá sido utilizado para um esquema de lavagem de dinheiro. Segundo um relatório que o próprio banco publicou, cerca de 200 mil milhões de euros terão passado pela filial do banco na Estónia. As ações do Danske Bank estiveram em forte queda depois da publicação do relatório e da demissão do presidente, Thomas Borgen, que admitiu que o banco tinha faltado às responsabilidades. O Danske Bank não quis dar detalhes sobre as atividades da filial onde as irregularidades terão acontecido, mas sabe-se que os beneficiários do esquema são, em grande medida, cidadãos de países da ex-URSS, como a Rússia, a Ucrânia ou o Azerbaijão.

Este mea culpa surge depois de uma auditoria interna, que levou a que fossem passadas a pente fino cerca de nove milhões e meio de transações e as contas de seis mil clientes - isto de forma preventiva, antes que Bruxelas fizesse uma investigação. A Comissão Europeia tem vindo a fazer um cerco aos crimes financeiros, depois de uma série de casos recentes.

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