Caso Khashoggi: Trump nega proteger os sauditas

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De  Antonio Oliveira E Silva com Reuters
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O presidente dos EUA disse que pediu à Turquia provas da morte do jornalista saudita, dentro do Consulado, em Istambul.

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Donald Trump disse que os Estados Unidos pediram à Turquia provas de som ou imagem relacionadas com o desaparecimento de Jamal Khashoggi, o jornalista que foi visto pela última vez a entrar no consulado da Arábia Saudita em Istambul.

Durante uma conferência de imprensa na Casa Branca, Trump negou estar a proteger a família real Saudita, depois de ter referido que qualquer pessoa tinha o direito à presunção de inocência.

Donald Trump acrescentou que aguardava um relatório do Secretário de Estado Mike Pompeo, que deverá ser entregue quando o chefe da diplomacia dos Estados Unidos regresse da viagem à Turquia e à Arábia Saudita.

Entretanto, Mike Pompeo explicou que Washington tinha dado mais tempo a Riade para encontrar uma explicação para o desaparecimento do jornalista saudita, crítico com o príncipe Mohammed bin Salman.

A Turquia diz que Jamal Khashoggi, que assinava uma coluna de opinião para o Washington Post, foi assassinado no interior do consulado saudita em Istabul no passado dia dois de outubro.

O jornalista tinha-se deslocado à representação diplomática do seu país para recolher documentação necessária para o seu casamento.

Um interrogatório violento

De acordo com Ancara, o cadáver de Khashoggi foi depois retirado do consulado. As autoridades disseram à agência Reuters terem em seu poder provas de que Khashoggi foi morto dentro do edifício do Consulado.

Vários media dos Estados Unidos, entre os quais o New York Times, referiram que os responsáveis pela morte do jornalista seriam próximos do príncipe Bin Salman. Jamal Khashoggi teria sido desmembrado depois de um violento interrogatório, que acabou por correr mal.

Uma conhecida rede de informação norte-americana chegou mesmo a dizer que as autoridades sauditas tinhama a intenção de confessar o sucedido. No entanto, até ao início da noite de quarta-feira, tal não tinha acontecido.

A Arábia Saudita continua a negar de forma determinada as alegações turcas.

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