Brexit e taxas dos EUA assombram Cimeira Ásia-Europa

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A Europa está determinada a fortalecer os laços comerciais com a Ásia e o acordo assinado esta sexta-feira com Singapura, em Bruxelas, aproxima o bloco europeu de um pacto mais alargado com o Sudeste Asiático.

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O que é que pode juntar o presidente da Comissão Europeia, o presidente do Cazaquistão, a primeira-ministra britânica, o primeiro-ministro japonês, o presidente da França e o primeiro-ministro russo?

A cimeira Ásia-Europa, que decorre sob um clima de tensões comerciais, provocadas pelos Estados Unidos. A Europa está determinada a fortalecer os laços comerciais com a Ásia e o acordo assinado esta sexta-feira com Singapura, em Bruxelas, aproxima o bloco europeu de um pacto mais alargado com o sudeste asiático.

A Euronews perguntou ao ministro dos Negócios Estrangeiros de Singapura se esta era uma resposta às políticas de Trump. "Não, porque penso que o acordo de livre comércio UE-Singapura é um projeto que foi trabalhado durante muitos anos, muito antes de o presidente Trump ter sido eleito. Acho que é porque, em última análise, qualquer acordo comercial tem que ser baseado num interesse fundamental. Para a UE, esta é uma oportunidade para as suas empresas acederem ao mercado asiático, que está a crescer rapidamente, e em particular, aos mercados do Sudeste Asiático", respondeu S. Iswaran.

"Se houver um acordo com a UE é uma coisa. Caso não haja teremos de ver como vamos construir a cooperação com os britânicos e neste caso o acordo entre a UE e Singapura pode ser um ponto de referência", realçou S. Iswaran.

Para muitos, a cimeira Ásia-Europa foi assombrada pelo Brexit.

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