A decisão foi anunciada pelo primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, depois de Donald Trump declarado vitória sobre o grupo Estado Islâmico e a desmobilização das tropas norte-americanas daquele país.
Os Estados Unidos retiram a presença militar na Síria, Israel reforça o combate às forças apoiadas pelo Irão. O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro Israelita Benjamin Netanyahu depois de o presidente norte-americano ter declarado vitória sobre o grupo Estado Islâmico e a consequente desmobilização militar.
A presença iraniana na coligação pró-Bashar al Assad é considerada uma grande ameaça por parte do governo israelita. "Vamos continuar a agir na Síria para evitar que os esforços militares iranianos ganhem consistência contra nós. Não vamos reduzir os nossos esforços, pelo contrário vamos reforça-los", declarou.
A decisão suscitou a reação cética do Presidente da Rússia. "Sobre a retirada das tropas norte-americanas... Não sei o que isso significa. Os Estados Unidos estão presentes no Afeganistão há 17 anos e afirmam sempre que estão a retirar tropas de lá. Mas permanecem", disse.
Da União Europeia, tanto a ministra da Defesa francesa, Florence Parly, como a ministra dos Negócios Estrangeiros, Nathalie Loiseau, consideram que a luta contra o terrorismo está incompleta. "A luta contra o terrorismo não está acabada. Mas houve um grande progresso, é verdade que progredimos na Síria com a coligação, mas esta luta continua", explicou Loiseau.
Há quem considere a retirada norte-americana da Síria uma traição aos curdos que tiveram um papel fundamental a combate os jihadistas. A agência de notícias pró-curda Hawar difundiu um protesto que terá ocorrido perto de uma base militar americana na região de Kobani.