Dia 1 de janeiro de 1959, Fidel Castro assumia o poder da ilha
Passaram sessenta anos do dia da Revolução de Cuba. A 1 de janeiro de 1959, Fidel Castro proclamava o triunfo da revolução e o poder da ilha.
O movimento armado destituiu Fulgencio Batista. Fidel chegava a Havana a 8 de janeiro desse mesmo ano, onde foi aplaudido como um herói.
No discurso, frente à multidão, disse que o caminho "tinha sido longo", mas o caminho estava apenas a começar
Anos se seguiram e o apoio soviético fez de Cuba um elo forte, na mira dos norte-americanos, que tentaram, durante décadas, que o movimento revolucionário de Fidel caísse.
Em 1961, a CIA encomendou um ataque à ilha cubana: a invasão da Baía dos Porcos.
Insatisfeitos, um ano depois, deu-se a Crise dos Mísseis em Cuba, um confronto de 13 dias entre os EUA e a União Soviética, relacionado com a implantação de mísseis balísticos soviéticos em Cuba.Fidel não cedeu.
"¡Patria o Muerte! ¡Venceremos!"
As tensões entre os dois países pioraram. Os EUA deixaram de importar açucar a Cuba, um dos produtos que mais lucro dava à ilha. Foi o início do embargo comercial, imposto mais tarde, em 1962, o qual dura até aos dias de hoje.
Entretanto, o modelo cubano de Fidel Castro ganhava adeptos. Os cubanos já notavam um avanço social, melhorias no sistema de saúde e na educação. Cuba tinha uma nova cara.
1991 - Tudo mudou
A queda do muro de Berlim significou o início da crise na ilha cubana. Segundo dados da ONU, a ilha perdeu sete vezes da riqueza que tinha com a dissolvição da União Soviética.
Fidel adoeceu e teve de abandonar o cenário político. Foi o irmão, Raúl Castro, que assumiu o poder de Cuba, em 2008.
Em 2018, a presidência da ilha vê, depois da revolução, o primeiro líder sem "Castro" no nome.
Miguel Diaz Canel assume a cadeira mais alta do país, em 2018 e com o total apoio dos governos anteriores.
Fidel Castro morre aos 90 anos de causas naturais mas fica, para sempre, marcado como o rosto da revolução, o rosto de Cuba.