"Apagão" agrava crise na Venezuela

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Direitos de autor REUTERS/CARLOS GARCIA RAWLINS
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Juan Guaidó, anunciou, esta segunda-feira, que vai pedir ao Parlamento para decretar o estado de emergência, devido à falta de eletricidade. Segundo ao autoproclamado presidente interino da Venezuela, o apagão provocou, já, a morte a pelo menos 17 doentes renais e colocou em risco mais de 15 mil.

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É o caos na Venezuela.

Dezenas de pessoas foram detidas em Caracas, depois de furtarem vários supermercados da capital, onde se inclui um estabelecimento de empresários portugueses.

Parte do país está a ser afetada por um apagão, desde quinta-feira, causado por uma avaria na central hidroelétrica de El Guri, a principal do país.

Juan Guaidó, anunciou, esta segunda-feira, que vai pedir ao Parlamento para decretar o estado de emergência, devido à falta de eletricidade.

Segundo ao autoproclamado presidente interino da Venezuela, o apagão provocou, já, a morte a pelo menos 17 doentes renais e colocou em risco mais de 15 mil. O Governo de Nicolás Maduro nega que tenha havido mortes nos hospitais. O ministro da saúde, Carlos Alvarado, garantiu que está assegurada a vida dos pacientes.

Uma informação contestada pelos profissionais de saúde.

"A crise na Venezuela tem um nome e é Nicolas Maduro que tem sido irresponsável por mais de cinco anos, que não quis resolver os problemas. É hora de entender que a crise humanitária na Venezuela não é uma crise política, é uma crise social, é uma crise humana, é uma crise em que os venezuelanos estão a morrer porque não há soluções", acusa a médica Hilda Gonzales.

A falta de eletricidade está a piorar a já debilitada situação dos venezuelanos. No país, os bens de primeira necessidade são cada vez mais escassos. O apagão está a fazer com que seja quase impossível manter os mantimentos.

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