Cardeal George Pell condenado a seis anos de prisão por pedofilia

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O juiz do Tribunal de Melbourne, na Austrália, decidiu que só após um período de três anos e oito meses de pena efetiva é que poderá ser ponderada a liberdade condicional para o antigo conselheiro económico do Papa Francisco, de 77 anos.

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O cardeal George Pell foi, esta quarta-feira, condenado a seis anos de prisão por abuso sexual de dois rapazes, na década de 90 do século passado.

O juiz do Tribunal de Melbourne, na Austrália, decidiu que só após um período de três anos e oito meses de pena efetiva é que poderá ser ponderada a liberdade condicional para o antigo conselheiro económico do Papa Francisco, de 77 anos.

"Tenho consciência de que o termo desta prisão, que estou prestes a impor-lhe, traz consigo uma possibilidade real, tão distinta da teórica, que o senhor pode não viver para ser libertado da prisão... Como referi ao júri que o condenou neste julgamento, o senhor não deve ser um bode expiatório para quaisquer falhas ou alegadas falhas da Igreja Católica", referiu o magistrado Peter Kidd.

O cardeal George Pell clama inocência. Os advogados de defesa apresentaram, já, um pedido de recurso que deverá ser analisado em junho.

O antigo número três do Vaticano é o prelado com o cargo mais elevado de sempre a ser condenado por pedofilia.

George Pell foi afastado pelo Papa Francisco do seu círculo de conselheiros em dezembro de 2018. O Sumo Pontífice afastou, também, o cardeal Francisco Errázuriz, suspeito de encobrir atos pedófilos de um eclesiástico no Chile, e expulsou do sacerdócio o antigo e arcebispo emérito de Washington (EUA), Theodore McCarrick, acusado de abusos sexuais a menores e a seminaristas.

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