O argentino faleceu aos 92 anos em Nova Iorque.
Morreu esta sexta-feira, em Nova Iorque, aos 92 anos o prestigiado arquiteto argentino César Pelli.
Natural da província de Tucuman, na Argentina, Pelli foi distinguido com mais de 300 prémios ao longo da carreira, deixando uma marca profunda em vários arranha-céus e edifícios por todo o mundo.
Entre as obras mais icónicas sobressaem a ampliação do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, a Torre Iberdrola em Bilbau, o International Financial Center, em Hong Kong, e, acima de todas, as Torres Petronas de Kuala Lumpur.
O projeto na Malásia tornou-se um marco na arquitetura e deteve o título de edifício mais alto do mundo entre 1998 e 2003, com 452 metros de altura.
A memória de César Pelli foi já evocada pelo presidente argentino Mauricio Macri numa mensagem partilhada na rede social Twitter.
"Quero enviar as minhas condolências aos familiares e amigos do talentoso César Pelli. As obras que deixa no mundo como legado são uma fonte de orgulho para os argentinos", escreveu o chefe de Estado do 'país das pampas'.
O arquiteto argentino vivia nos Estados Unidos da América (EUA) desde 1952, depois de ter recebido uma bolsa, e instalou-se no Connecticut.
César Pelli chegaria mesmo a ser o reitor da escola de arquitetura da conceituada Universidade de Yale entre 1977 a 1984.
Foi ainda homenageado nos EUA com a medalha de ouro do Instituto Americano de Arquitetura, em 1995.