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Manifestantes desafiam proibições em Hong Kong

Manifestantes desafiam proibições em Hong Kong
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De  Ricardo Figueira
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Governo do território recorreu a lei de emergência que não era usada há 50 anos.

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Este sábado, Hong Kong vive novos protestos contra o controlo da República Popular da China sobre o território. Têm sido manifestações pacíficas, apesar da proibição de usar máscaras (que muitos decidiram quebrar) e a contrastar com os protestos violentos da véspera, que tiveram como palco o metro da cidade. Como resultado da destruição de vários equipamentos e para evitar novos episódios, as autoridades ordenaram o fecho de toda a rede de metro e comboios, incluindo a ligação ao aeroporto. Este fecho obrigou muitos locais e turistas a uma mudança de planos.

"Com certeza que não é conveniente. São transportes públicos, para uso de todos. As questões políticas não deveriam interferir na decisão de abrir a rede ou não, porque é algo que afeta o dia-a-dia das pessoas", diz um habitante de Hong Kong.

Uma jovem acrescenta: "Não concordo com o recurso à lei de emergência, mas isto pode inspirar as pessoas para ter mais consciência da sua cidade e é bom para a nossa luta no futuro".

Sexta-feira, os manifestantes lançaram o caos no metro de Hong Kong com a destruição de vários equipamentos e a ativação do sistema anti-incêndios numa estação. Estes atos, que o governo local considerou de "violência extrema", levaram o executivo presidido por Carrie Lam a invocar a lei de emergência, que data da era colonial, o que aconteceu pela primeira vez em cinquenta anos.

Esta mais recente onda de protestos começou com a contestação a uma lei que permitiria a extradição para o resto do território da China, mas continuou mesmo depois do governo ter adiado indefinidamente a adoção dessa lei, tornando-se um vasto movimento pró-democracia e pela autonomia em relação a Pequim. Esta é a maior crise em Hong Kong desde a entrega do território do Reino Unido à China, em 1997.

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