Crise do coronavírus destrói um milhão de empregos em Espanha

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De  Ricardo Borges de Carvalho com EFE, AFP
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Crise do coronavírus destrói um milhão de empregos em Espanha. Dados relativos ao segundo trimestre, revelam que há agora 3,37 milhões de pessoas desempregadas no país

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Mais de um milhão de empregos foram destruídos em Espanha devido à crise do coronavírus.

Esta terça-feira foram conhecidos os números do desemprego relativos do segundo trimestre e confirmam o forte impacto que a pandemia teve, sobretudo no setor turístico, com a perda de mais de 800 mil postos de trabalho.

A taxa de desemprego subiu para 15,3%.

O risco de novos surtos limita o vislumbre de uma recuperação económica, apesar dos esforços do Governo.

A porta-voz do Governo espanhol, María Jesús Montero, enviou uma mensagem de confiança aos espanhóis e lembrou que são "um destino incomparável, não só em termos culturais, mas também em património e gastronomia. E, além disso, um destino seguro que se preparou e reforçou para enfrentar o vírus e os seus surtos."

Depois de França, a Alemanha junta-se aos países europeus que desaconselham as viagens para algumas regiões espanholas. O Reino Unido impôs uma quarentena obrigatória a quem regresse de Espanha. Uma decisão que o primeiro-ministro Boris Johnson justifica com "o que está a acontecer com alguns dos nossos amigos europeus. Receio que em alguns lugares estejamos a ver os sinais de uma segunda vaga da pandemia."

Em Espanha, as restrições estão a endurecer.

A comunidade de Madrid impôs o uso obrigatório de máscaras e anunciou a criação de um cartão de saúde individual para o coronavírus.

A Galiza exige o registo dos viajantes provenientes da Catalunha, região que depois de mandar fechar os espaços de vida noturna, vai agora impor multas a quem se juntar na rua para beber álcool.

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