Tecnologia japonesa combate doenças infecciosas no espaço e em terra

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Como é que a tecnologia 3D pode salvar vidas? Conheça as respostas no programa "Global Japan."

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Nesta edição de "Global Japan" viajamos para lá deste mundo para perceber como é que a tecnologia japonesa pode salvar vidas. Outra invenção permite evitar a propagação de doenças. Começamos o programa a destacar um ventilador destinado a ajudar doentes com problemas respiratórios, que pode tornar-se real através de uma impressora 3D, em qualquer lugar, até no espaço.

Feito a partir de quatro partes impressas, o design foi passado para uma impressora 3D da Estação Espacial Internacional, mostrando que se pode produzir um ventilador durante missões espaciais longas.

Chris Burns, Euronews - Ishikita Naoyuki é um dos criadores do ventilador. Estamos a falar de tecnologia espacial adaptada à terra? De um kit de anestesia para astronautas.

Ishikita Naoyuki, diretor da Divisão de Inovação de Dispositivos Médicos no Niigata National Hospital - As raízes do nosso projeto estão na máquina de anestesia. Mas agora, com a pandemia de Covid-19, precisamos de um ventilador. Por isso, separámos o sistema.

Chris Burns, Euronews - E porque é que este ventilador é revolucionário?

Ishikita Naoyuki, diretor da Divisão de Inovação de Dispositivos Médicos no Niigata National Hospital - O meu é pneumático. Não precisa de eletricidade. Uma simples bomba de pé e um compressor de ar, ou ar e oxigénio são suficientes para operar o ventilador."

Chris Burns, Euronews - E quer torná-lo gratuito em todo o mundo, quando for aprovado pelas entidades reguladoras. Porquê?

Ishikita Naoyuki, diretor da Divisão de Inovação de Dispositivos Médicos no Niigata National Hospital - É natural, para ajudar as pessoas. Se partilhar a informação podemos salvar vidas.

Existe outra invenção pensada para ajudar outras pessoas que não os astronautas. Feito em Hiroshima, é um ecrã sem toque com imagens 3D que flutua no ar e que se pode manipular com os dedos.

Chamado ASKA3D, projeta um painel de cristais líquidos no ar, como um holograma. Já está a ser usado em museus, showrooms e convenções. Significa que não há desgaste nem transmissão de doenças entre os utilizadores.

O criador do ASKA3D inspirou-se numa viagem num comboio de alta velocidade.

"Durante uma viagem de negócios estava a olhar pela janela do Shinkansen e vi o mundo a 3D. Intuí que se conseguisse armazenar a informação de luz naquela janela de 10 milímetros de espessura conseguiria materializar a imagem aérea", sublinhou, em entrevista à Euronews, Otsubo Makoto, criador do ASKA3D.

O potencial está limitado apenas pela imaginação individual. Makoto acrescentou que pode ser usado em diferentes contextos como: "Cinemas, espaços públicos onde se juntam muitas pessoas, máquinas de bilhetes nas estações de comboio, caixas ATM, carros ou num ambiente das fábricas para evitar o toque em painéis."

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