Augusto Santos Silva revela os desafios da presidência portuguesa da UE

Augusto Santos Silva
Augusto Santos Silva Direitos de autor ANTÓNIO PEDRO SANTOS/ 2020 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
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De  Bruno SousaRicardo Figueira
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Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal fala da campanha de vacinação europeia e da recuperação económica pós-pandemia em conversa com a euronews

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A luz verde da Agência Europeia dos Medicamentos à vacina para a covid-19 foi um passo gigantesco rumo à normalidade e se é verdade que a indústria farmacêutica está preparada para fazer face a um desafio sem precedentes, não é menos verdade que ainda há muito trabalho pela frente. A campanha de vacinação europeia será um dos grandes desafios para Portugal quando assumir a presidência da União Europeia a 1 de Janeiro.

O Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva, falou com a euronews e revelou o que podemos esperar da presidência portuguesa:

"Enquanto presidência do Conselho, Portugal tudo fará para que consigamos por em prática um processo de vacinação universal que possa, ao longo do próximo ano, cobrir a generalidade da população europeia".

No entanto, o combate à covid-19 não se faz só através da campanha de vacinação. Para o chefe da diplomacia é preciso coordenar "cada vez melhor as nossas medidas, designadamente as medidas de contenção, de disciplina, de proteção, de segurança pessoal, assim como as medidas que têm a ver com a gestão do nosso espaço de circulação livre".

As medidas já impostas fizeram mossa na economia europeia. A visão de lojas fechadas é um cenário habitual e uma boa parte não voltará a abrir portas. Santos Silva aponta o caminho a seguir:

"A nossa recuperação económica tem de ser ao mesmo tempo o caminho para uma economia mais descarbonizada, uma economia mais digital, mas que evidentemente gera riqueza, gera emprego e gera rendimentos para as pessoas."

Não faltam situações urgentes para resolver de momento na Europa. Um dos maiores desafios para a presidência portuguesa será a gestão de todo o caos provocado pelo Brexit a 1 de janeiro.

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