Von der Leyen lamenta "profundamente" erros na estratégia de vacinação

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A presidente da Comissão Europeia defendeu, esta quarta-feira, no Parlamento Europeu, a estratégia de vacinação contra a covid-19 para a União Europeia.

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Entre avanços, recuos e múltiplas críticas à estratégia de vacinação contra a covid-19, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, fez, esta quarta-feira, o seu "mea culpa" no Parlamento Europeu, onde defendeu o plano seguido na União Europeia.

Perante os eurodeputados, a presidente da Comissão, confessou ter sido demasiado otimista com os tempos de produção e entregas das vacinas e chegou mesmo a admitir ter errado ao defender a reposição dos controlos fronteiriços entre a Irlanda do Norte e a República da Irlanda por causa da escassez de vacinas.

"Permitam-me uma palavra sobre a ilha da Irlanda. O fundamental é que foram cometidos erros no processo que conduziu a [essa] decisão e lamento profundamente que assim tenha sido, mas no final acertámos. E posso assegurar-vos que a minha comissão fará o seu melhor para proteger a paz da Irlanda do Norte, tal como tem feito ao longo de todo o processo do Brexit", afirmou a presidente da Comissão Europeia.

Von der Leyen rejeita no entanto críticas por atrasos na vacinação, mas anunciou uma "revisão do quadro legislativo" para acelerar a avaliação efetuada pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês).

Em resposta às críticas de lentidão no processo, disse recusar "tomar atalhos em matéria de segurança e eficácia" porque não existe um compromisso possível nesta área. "Estamos a falar de injetar uma substância biologicamente ativa em pessoas saudáveis. É por isso que confiamos no procedimento de controlo da EMA e que cada autorização necessita de 3 a 4 semanas adicionais. Este tempo adicional é um investimento crucial na confiança", justificou.

Ursula von der Leyen disse ainda terem sido distribuídas 26 milhões de doses na União Europeia, onde até ao momento, informou, foram vacinadas 17 milhões de pessoas.

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