Conferência de doadores para a Síria promete fundos

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Mais de 50 países incluindo a União Europeia e os Estados Unidos prometeram mais de 5 mil milhões de euros em auxílio

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A braços com os efeitos da pandemia, a crise humanitária na Síria agrava-se.

Após 11 anos de conflito, estima-se que nove em dez pessoas vivem agora abaixo do limiar da pobreza. 

No noroeste da Síria, região sob controlo dos rebeldes, três quartos dos 4,3 milhões de pessoas enfrentam uma situação de insegurança alimentar.

A União Europeia, os Estados Unidos e outros países prometeram mais de 5 mil milhões de euros em auxílio para combater os efeitos do conflito e apoiar os refugiados.

"Para além de subsídios, as instituições financeiras internacionais e doadores anunciaram empréstimos na ordem dos 5,9 mil milhões de euros", anunciou Janez Lenarcic, o comissário europeu para a gestão de crises.

A conferência anual de doadores reuniu mais de meia centena de países e organizações financeiras internacionais.

Antes do encontro, o Alto Representante da União Europeia Josep Borrell afirmou que cabe aos sírios decidirem o futuro do país.

"O futuro da Síria não pertence a nenhuma das fações e a nenhum dos poderes exteriores. Cabe aos sírios dicidirem e liderarem as negociações sob os auspícios das Nações Unidas. O regime sírio deve tomar passos nessa direção. Se o fizerem, nós responderemos", afirmou o alto funcionário europeu.

Centenas de millhar de pessoas morreram neste conflito que gerou uma das piores crises de refugiados do mundo.

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