Queixa contra o regime bielorrusso por tortura

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Adversários de Alexander Lukashenko apresentaram queixa na Alemanha.

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Há quase um ano a palavra repressão era a mais repetida para ilustrar o cenário sócio-político na Bielorrússia. Com os olhos na manutenção do poder, o presidente do país, Alexander Lukashenko, reprimiu duramente as manifestações pró-democracia. Esta quarta-feira, adversários do regime bielorrusso apresentaram uma queixa na Alemanha por tortura. Ao abrigo da jurisdição universal sobre os crimes contra a humanidade, a justiça alemã poderá abrir uma investigação.

A correspondente da euronews na Alemanha diz que: "Nos últimos anos temos visto os tribunais alemães a insistir e a perseguir muitos destes casos, particularmente em relação ao regime sírio. E que, por isso, estamos certamente a ver agora um incentivo noutros países também. Acrescentando que foi aberto um precedente que os tribunais alemães estão dispostos a fazer avançar este tipo de casos.
KATE BRADY
EURONEWS

A queixa surge numa altura em que Bruxelas levantou sanções contra altos representantes da Bielorrússia. Alexander Lukashenko mostra-se claramente incomodado com estas medidas.

Os europeus são especialmente duros em relação a isso. Vou dizer uma coisa: só quero que compreendam que se os europeus quiserem problemas em casa, por causa destas sanções, vão tê-los. Não vou dizer mais nada. O tempo o dirá.
Alexander Lukashenko
Presidente da Bielorrússia

Em Agosto de 2020, Alexander Lukashenko venceu as eleições presidenciais, muito contestadas, que lhe garantiram um sexto mandato à frente do país. Confrontado com manifestações que exigiam a queda do regime, o Presidente da Bielorrússia optou pela pela violência e pelas detenções arbitrárias.

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