Presidente russo apela à vacinação contra a Covid-19, mas não apoia obrigatoriedade da imunização
Vladimir Putin apelou aos russos para se vacinarem, como única forma de travar a pandemia de coronavírus e evitar um novo confinamento. Na sessão anual de perguntas e respostas com o público na televisão estatal, o presidente russo revelou ter recebido a vacina de fabrico nacional, Sputnik V, apesar de ter sublinhado não ser adepto da vacinação obrigatória.
Vladimir Putin, presidente da Rússia:"Já o disse antes, não a poio a vacinação obrigatória. E continuo a ter esse ponto de vista. Mas, no caso de um aumento da morbidade, de um reforça da epidemia em determinadas regiões da Federação Russa, os líderes regionais têm o direito de impôr a vacinação obrigatória para determinadas categorias de cidadãos, sobretudo os de risco. Isso está previsto no quadro da lei desde 1998."
De acordo com os dados oficiais, a Rússia registou esta quarta-feira mais de 21.000 novos casos e 669 mortes ligadas à Covid-19, um novo recorde diário. Um grande número dos novos casos detetados na Rússia são da variante Delta.
Apesar de ter sido um dos primeiros países a anunciar e avançar com a aplicação de uma vacina, até ao momento só 15 por cento dos seus 146 milhões de habitantes receberam a primeira dose.