O apelo ao voto em dia de Legislativas

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De  Euronews com Lusa
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Presidente e líderes partidários portugueses garantem que eleições são seguras

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Os eleitores portugueses escolhem este domingo quem os vai representar na Assembleia da República. A votação acontece mais uma vez num cenário de restrições, por causa da pandemia, com receios por causa dos números da abstenção e com tudo em aberto em relação ao vencedor. O Governo autorizou uma votação antecipada, a semana passada, e a deslocação às urnas de quem está em casa com covid-19.

Mais de 4,9 milhões de eleitores tinham votado hoje até às 16 horas, representando 45,66% dos 10.820.337 eleitores inscritos, revelou o Ministério da Administração Interna (MAI). Nas últimas eleições legislativas, realizadas em 06 de outubro de 2019, tinham votado mais de quatro milhões de pessoas no mesmo período, representando 38,59% dos eleitores inscritos.

A votação começou sem incidentes nem boicotes. O primeiro líder partidário a votar foi o presidente da Iniciativa Liberal, em Lisboa. João Cotrim de Figueiredo reforçou o apelo ao voto, antevendo altos níveis de abstenção e lamentando a falta de condições “administrativas e de organização”.

No Porto, a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, apelou aos portugueses para que se desloquem às urnas e exerçam o seu direito de voto, dizendo que em democracia “ninguém está dispensado”.

Em Lisboa, o presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, disse estar “confiante e otimista” quanto ao resultado e apelou aos portugueses para que combatam a abstenção para não permitirem que “outros escolham por si”.

Já o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, também fez o apelo à mobilização para o voto, assegurando que “é seguro” e que “estão criadas todas as condições” para se poder votar, apesar da situação pandémica.

Também em Lisboa, a porta-voz do PAN juntou-se no apelo para combater “o fantasma da abstenção” e contribuir para decidir o futuro do país, sublinhando também que votar é seguro.

No Porto, o líder do PSD afirmou estar preocupado com a abstenção. Rui Rio disse que fez “tudo o que tinha a fazer”, e que agora resta aguardar pelos resultados.

Em Lisboa, o líder socialista António Costa apelou para que todos participem na “festa da democracia”, defendendo que existem condições de segurança para votar, e admitiu não ter opinião formada sobre o eventual fim do dia de reflexão.

André Ventura, presidente do Chega, foi o último a votar. Em Lisboa, apelou ao voto e disse estar confiante de que a abstenção será menor, afirmando que os portugueses perceberam “a importância destas eleições” e apelando para que se desloquem às urnas.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse hoje, após ter votado, que “ter medo do voto dos portugueses” é “ter medo da democracia”. "Uma coisa é a nossa opinião e o nosso voto, outra coisa é admitir a diversidade e o voto de todos os portugueses”, afirmou o chefe do Estado, depois de ter votado em Molares, Celorico de Basto, no distrito de Braga.

Nas eleições antecipadas de hoje podem votar 10.820.337 eleitores – mais 9.808 do que nas anteriores legislativas, em 2019 – para eleger os 230 deputados à Assembleia da República.

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