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Gás russo divide Europa

Central de energia de Lichterfelde, em Berlim, na Alemanha
Central de energia de Lichterfelde, em Berlim, na Alemanha Direitos de autor Michael Sohn/AP
Direitos de autor Michael Sohn/AP
De  Teresa Bizarro com Agências
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A maioria dos países europeus parece empenhada em encontrar alternativas à energia vinda da Rússia, mas há governos que já estão a fazer as contas em rublos para pagar a Moscovo

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Europa parece empenhada em encontrar alternativas ao gás da Rússia. São cada vez mais os passos com vista a um corte da dependência energética de Moscovo. Decisões que passam por novos acordos, novos fornecedores e novas prospeções. Questões que levam tempo e por isso levam os governos a ponderar soluções extremas. Berlim pôs a filial alemâ da empresa russa Gazprom na dependência do Estado.

"Com esta ordem, de acordo com a Lei, o Ministério estabelece temporariamente a Agência Federal da Rede Energética como administradora fiduciária da Gazprom Germania. A ordem de administração fiduciária serve para proteger a segurança pública e manter a segurança do abastecimento. O passo é imperativo; a segurança do abastecimento é garantida de facto," declarou esta segunda-feira Robert Habeck, ministro alemão da Economia e da Ação Climática.

Garantir o abastecimento à população. É também o objetivo da Eslováquia onde 85% do gás que se consome vem da Rússia. O governo de Bratislava já faz as contas aos rublos.

Para Richard Sulík, ministro eslovaco da Economia, não é uma questão de solidariedade. "Se o nosso vizinho está a congelar, não devemos congelar também, isso não é solidariedade, isso é estúpido. Pagaremos em rublos, se a condição for pagar em rublos, pagaremos em rublos," diz.

Eslováquia e Moldávia dizem-se dispostos a pagar a fatura que Putin apresentar. Hungria e Sérvia anunciaram entretanto um refoço das compras de energia a Moscovo.

O lume está tudo menos brando na Europa, sem união à vista no corte da dependência energética da Rússia-.

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