Museu dos refugiados abre na Dinamarca

Museu "Flugt"
Museu "Flugt" Direitos de autor John Randeris/Ritzau Scanpix via AP
Direitos de autor John Randeris/Ritzau Scanpix via AP
De  Ricardo Figueira
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Local foi campo de refugiados alemães depois da II Guerra Mundial.

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A história dos refugiados, de todas as origens, que ao longo dos anos procuraram abrigo, noutros países, das guerras e das perseguições é o que pretende contar este novo museu agora aberto na Dinamarca, num local que em tempos foi o maior campo de refugiados do país. 

O museu Flugt foi agora inaugurado pela Rainha Margarida. Pretende, sobretudo, mostrar que por detrás dos números estão pessoas, como explica o diretor do museu, Claus Kjeld Jensen: "Hoje, quando ouvimos falar em refugiados, ouvimos falar em grandes números, números sem caras, por vezes grandes quantidades de refugiados prontos a entrar no país, mas o importante é contar a história das pessoas que estão por detrás desses números"

Ouvimos falar em grandes números, números sem caras, por vezes grandes quantidades de refugiados prontos a entrar no país, mas o importante é contar a história das pessoas que estão por detrás desses números.
Claus Kjeld Jensen
Diretor do museu "Flugt"

Neste mesmo local, a cerca de cem quilómetros da fronteira alemã, 100 mil alemães ficaram alojados nos quatro anos que se seguiram ao fim da Segunda Guerra Mundial. O projeto está orçado em 16 milhões de euros e não abre sem alguma polémica, já que a Dinamarca tem vindo a recuar, nos últimos anos, em relação à política de portas abertas à migração e aos refugiados que a caracterizaram até há pouco tempo. O país acolheu apenas uma pequena parte dos migrantes e refugiados oriundos da mais recente vaga migratória do Médio Oriente para a Europa, fruto das guerras na Síria e no Afeganistão.

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