Cidades ucranianas sofrem apagões programados

Mais de um milhão de lares ucranianos encontra-se sem qualquer fornecimento de energia
Mais de um milhão de lares ucranianos encontra-se sem qualquer fornecimento de energia Direitos de autor Emilio Morenatti/AP
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Kiev denuncia destruição sistemática de centrais para "exterminar" a população

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É em torno da energia que reside agora "a política de extermínio" da população ucraniana. Segundo o procurador-geral da Ucrânia, Andriy Kostin, essa é a nova estratégia russa, centrada na destruição das centrais elétricas do país. 

Mais de um terço já foram arrasadas, às portas do inverno, sobretudo com recurso a drones bomba.

Resta agora racionar o consumo de eletricidade com cortes programados no abastecimento. Em Kiev, já faz parte da rotina.

Um habitante explica que já há vários dias que tem cortes em casa que se estendem por quatro horas. Uma das soluções passa por comprar velas, mas não é claramente suficiente. A questão, diz-nos, é que não há grandes alternativas e as pessoas têm de conseguir sobreviver. Outro ucraniano considera que "os habitantes podem ficar no escuro", mas as lojas e os semáforos, por exemplo, têm de ter eletricidade para funcionar.

Mais de um milhão de lares encontra-se, neste momento, sem qualquer fornecimento de energia

German Galushchenko, ministro da Energia da Ucrânia, não hesita em declarar que os militares russos têm agora como missão a destruição sistemática da rede energética ucraniana.

Já foram registados mais de 80 ataques a centrais desde o início do conflito, a maioria durante este mês de outubro.

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