Comunidades curdas protestam em países europeus contra os ataques aéreos turcos na Síria e no Iraque que provoaram dezenas de mortes.
Comunidades curdas protestaram em vários países europeus contra os ataques aéreos turcos nas regiões do norte da Síria e do Iraque.
Em Hamburgo, na Alemanha, centenas de pessoas acusaram a Turquia de matar civis.
Em Limassol, Chipre, os curdos apelavam ao fim, imediato, dos ataques aéreos e pediam "liberdade para o Curdistão".
Em Al-Malikiyah, na Síria, e poucas horas após os ataques que mataram cerca de 30 pessoas as lojas permaneciam fechadas e poucos se aventuravam a sair de casa. As forças curdas no país prometiam retaliar após duas aldeias, densamente povoadas, serem atingidas pelas forças da Turquia.
Os ataques surgem uma semana após um bombardeamento numa das ruas mais movimentadas de Istambul que matou seis pessoas e feriu mais de 80.
A polícia turca deteve dezenas de pessoas alegadamente relacionadas com o ataque, cinco outras foram presas na Bulgária. E o país lançou intensificou a operação que visa grupos curdos e o PKK que Ancara considera responsável pela explosão.
O exército turco dizia ter atingido 89 alvos durante o fim de semana, incluindo bunkers, depósitos de munições e o que descreveu como "campos de treino pertencentes a terroristas".