Civis de Bakhmut sobrevivem graças à ajuda humanitária

Veículo militar ucraniano numa rua da cidade de Bakhmut, na região de Donetsk, na Ucrânia
Veículo militar ucraniano numa rua da cidade de Bakhmut, na região de Donetsk, na Ucrânia Direitos de autor AP Photo/Libkos
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Os civis que restam em Bakhmut sobrevivem com o apoio de pontos de ajuda humanitária instalados na cidade, na linha da frente dos combates na Ucrânia

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Antes de partir para Washington, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, fez uma visita arriscada às tropas da linha de frente, em Bakhmut, onde ambos os lados sofreram pesadas perdas nos últimos dois meses.

A cidade, que era conhecida pelas vinhas e minas de sal, tem sido destruída pelos constantes bombardeamentos russos.

A vida em Bakhmut é uma luta constante. Os habitantes que restam vivem o melhor que podem, e contam com pontos de ajuda humanitária onde podem aquecer-se, tomar uma chávena de chá e recarregar os telemóveis.

Denis, um antigo trabalhador ferroviário, de 37 anos, conta: "Estamos a aguentar-nos, a sobreviver. Eles estão a disparar de ambos os lados. Não temos gás, nem água. Estamos a receber alguma ajuda humanitária. Não há trabalho estável, só tenho algum trabalho pontual, como arranjar janelas partidas. Mas estamos a aguentar-nos, não queremos deixar a nossa cidade, porque é a nossa terra".

Bakhmut tem sido um dos principais focos da campanha russa. Moscovo mobilizou enormes recursos para a região.

A Rússia vê aqui a abertura do caminho para Sloviansk e Kramatorsk, as cidades mais importantes da região do Donbass, que pretende anexar.

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