Eurodeputada Eva Kaili permanece em prisão preventiva mais um mês

Defesa da eurodeputada diz que "é inocente, nunca foi corrompida"
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Defesa da eurodeputada tinha pedido hoje a libertação com pulseira eletrónica, mas sem sucesso

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Nada de libertação com pulseira eletrónica. Eva Kaili vai continuar em prisão preventiva.

A justiça belga rejeitou o pedido da defesa da eurodeputada socialista grega e decidiu estender por um mês a medida.

“A câmara do conselho estendeu a prisão preventiva de E. K. [Eva Kaili] por um mês”, destacou a procuradoria belga em comunicado, divulgado horas depois da audiência hoje realizada no tribunal em Bruxelas.

Os advogados da eurodeputada ainda poderão recorrer desta decisão.

Kaili está acusada de envolvimento em organização criminosa, de corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito de um alegado esquema de corrupção no Parlamento Europeu, ligado ao Qatar e a Marrocos.

Esta quinta-feira, durante a audiência em tribunal, a defesa insistiu que a eurodeputada "é inocente" e que "nunca foi corrompida."

O caso abalou o Parlamento Europeu, que decidiu pôr termo ao mandato de vice-presidente da eurodeputada.

Kaili foi retirada do grupo parlamentar dos Socialistas & Democratas e é agora eurodeputada não-inscrita.

Foi detida a nove de dezembro, no mesmo dia em que foram apreendidas, numa operação policial, malas de dinheiro com um total de 1,5 milhões de euros, juntamente com material informático e telefones.

Várias pessoas foram detidas com as mesmas acusações, incluindo, o companheiro da eurodeputada. Francesco Giorgi já reconheceu a participação no esquema.

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